A avenida mais famosa de São Paulo para duas vezes por dia em virtude de algum protesto. É o que apontam dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), levantados a pedido da sãopaulo.
De janeiro a novembro de 2014, a avenida Paulista teve uma média de 65 protestos a cada mês, ou 2 por dia. Em novembro, foram 57 atos que chegaram a bloquear a via. O maior número de protestos ocorreu em maio: foram 136. Semanas antes da Copa do Mundo, diversas pessoas questionavam a realização do torneio no Brasil.
No ano passado, os números foram bem maiores. A média de 2013 foi de 83 protestos por mês. O auge ocorreu em junho, com 209 manifestações, e em julho, com 163. O período foi marcado pelos protestos contra o aumento da tarifa de ônibus, que reuniram centenas de milhares de pessoas.
Em janeiro de 2013, a situação era bem mais tranquila: foram apenas sete protestos por lá.
| Editoria de Arte | ||
 |
||
Rota quase que obrigatória para quem quer protestar, a Paulista recebeu grupos e causas bastante diversas nos últimos dois anos, como sindicalistas, movimentos de moradia, índios, professores, defensores da maconha, feministas e torcedores do Corinthians (que pediam a libertação de 12 presos na Bolívia sob acusação de envolvimento na morte do garoto Kevin, atingido por um sinalizador).
Desde junho de 2014, o número de atos se mantém em torno de 60 por mês. Após a eleição presidencial, a via recebeu vários protestos contra a corrupção.