Desde que estreou em Hollywood, há mais de uma década, como um lacônico surfista no longa "As Panteras - Detonando", Rodrigo Santoro já foi um arquiteto apaixonado em "Simplesmente Amor", Raúl Castro em filmes de Steven Soderbergh e o rei Xerxes na série "300".
Agora, em "Golpe Duplo", ele interpreta Garriga, o milionário dono de uma equipe de F-1 —ou "um camarada preocupado com sua imagem e reputação", como descreve o brasileiro.
Dirigida por Glenn Ficarra e John Requa —com os quais Santoro fez "O Golpista do Ano" (2009)—, a obra é protagonizada por Will Smith (Nicky), o líder de um bando de trapaceiros.
Ao treinar Jess (Margot Robbie, de "O Lobo de Wall Street") para o mundo do crime, o personagem vivido por Smith se apaixona, o que atrapalha seu próximo plano, um golpe justamente em Garriga —que demora um bocado a aparecer, mas surge em uma das viradas da trama.
O título, que vai do suspense à comédia, não tem mocinhos nem vilões muito definidos e coleciona reviravoltas.
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sãopaulo - Foi difícil dividir as cenas com o Will Smith?
Rodrigo Santoro - Não, foi fantástico do início ao fim, principalmente porque ele tem uma energia positiva. O Will começou a carreira fazendo improvisos e, neste filme, inventávamos sempre.
A língua chegou a te atrapalhar nos improvisos?
O inglês não é minha primeira língua, mas me arrisco. Se eu errar, dá para corrigir, cortar. Tive essa experiência em "O que Esperar Quando Você Está Esperando" porque trabalhei com o Chris Rock, que é um mestre do stand-up. Ali foi a primeira vez em que me vi em um tiroteio.
O que te encantou no Garriga?
É um personagem divertido. O filme tem um roteiro inteligente, que fala da manipulação das imagens. E o Garriga é um camarada preocupado com sua imagem. Isso é pertinente para o mundo que a gente vive hoje.
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