Novo filme de Cronenberg satiriza Hollywood com personagens insanos

Vez ou outra, as diversas faces de Hollywood são dissecadas no cinema, como nos culties "Bling Ring" e "Um Lugar Qualquer", de Sofia Coppola, no água com açúcar "Os Queridinhos da América" e no recentemente oscarizado "Birdman". Agora, essa coleção ganha um novo integrante: "Mapas para as Estrelas", que estreou na quinta-feira (19).

Dirigido pelo canadense David Cronenberg, de "A Mosca" (1986) e "Senhores do Crime" (2007), o filme, que tem 111 minutos de pura sátira, apresenta personagens que, pouco a pouco, vão se ligando. Os
condutores da trama são os Weiss, uma família totalmente desajustada.

O caçula do clã, Benjie (Evan Bird), é um garoto de 13 anos que ganha milhões estrelando uma popular série de TV —personagem este que faz lembrar tipos conhecidos, como Justin Bieber, Macaulay Culkin e Demi Lovato.

Viciado em drogas, o menino acaba de sair da clínica de reabilitação e passa por dificuldades ao ter de lidar com um colega de trabalho e com a irmã, Agatha (Mia Wasikowska), jovem esquizofrênica recém-chegada da Flórida.

Christina (Olivia Williams), a mãe da dupla, é uma mulher problemática que faz as vezes de empresária do filho. Já o patriarca é Stafford (John Cusack), espécie de guru das celebridades.

Uma de suas clientes é Havana Segrand —interpretada por Julianne Moore, também em cartaz nas produções "Para Sempre Alice" e "O Sétimo Filho", uma atriz decadente que vive atormentada por um passado familiar traumático e que luta incessantemente por um papel em um novo longa.

Juntas, essas figuras insanas, criadas do jeitinho que Cronenberg gosta, servem para fazer um retrato realista e cruel da famosa cidade dos sonhos.

Informe-se sobre o filme

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