Bienal do Grafite termina na próxima terça (19), mas a "street art" não para: confira quatro galerias que representam artistas e vendem obras de arte urbana para todos os bolsos, de R$ 59 a R$ 30 mil.
A7MA
A galeria fica perto da viela mais conhecida dos grafiteiros paulistanos: o Beco do Batman. Os sócios são artistas —Enivo, Jerry Batista e Tche Ruggi, e os irmãos Alexandre e Cristiano Enokawa, da empresa de serigrafia FullHouse. Quem visita a casa pode conferir mostras —está marcada para o próximo sábado (23) a abertura de "Vermelho Steam e Ju Violeta"— e obras do acervo. Custam de R$ 300 a R$ 15 mil. Segundo Tche Ruggi, a proposta da A7MA não é só vender, mas também dar força ao coletivo. "Havia uma carência de espaço para a 'street art'. Somos uma junção de pessoas que tinham o mesmo ideal."
R. Harmonia, 95, Vila Madalena, região oeste, tel.: 2361-7876. Seg. a sáb.: 11h às 20h.
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CHOQUE CULTURAL
Pioneira entre as galerias de arte urbana, a Choque representa nomes de peso que trafegam entre a "street art" e as plataformas tradicionais, como Tec, Daniel Melim e o coletivo BijaRi. Os sócios são o casal Baixo Ribeiro e Mariana Martins, que a criaram para ser um espaço de artes com ambiente "menos hostil". Por representar artistas consagrados, o preço dos trabalhos sobe e pode chegar a R$ 30 mil. A próxima mostra no espaço será do gaúcho Jaca, com estreia prevista para sábado (23). Para Baixo, a arte urbana ainda precisa ser compreendida. "Há pouco estudo sobre, e é um fenômeno global."
R. Medeiros de Albuquerque, 250, Vila Madalena, região oeste, tel.: 3061-4051. Ter. a sáb.: 11h às 18h.
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URBAN ARTS
A rede, que conta com quatro galerias na capital e 12 espalhadas pelo país, nasceu de um site. Criada por André Diniz, a Urban Arts existia só mundo virtual. "Eram 15 artistas e, em um ano, crescemos para 150", lembra o empresário. Hoje, há mais de mil representados. A ideia é vender obras a preços populares, de R$ 59 a R$ 1.000. Todas impressas digitalmente. "A 'street art' está mais acessível e focada no jovem. Quebramos paradigmas."
R. Harmonia, 303, Vila Madalena, região oeste, tel.: 3032-1590. Seg. a sáb.: 11h às 20h. Dom.: 12h às 18h. E outros endereços.
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TAG GALLERY
Fundada no final de 2014 por Billy Castilho, do extinto espaço Tag & Juice, a Tag é o primeiro local fixo do proprietário dedicado a exibir e vender obras de arte do mundo do grafite. Atualmente, a galeria trabalha com oito nomes —entre eles, Alex Senna, Mariana Mats e Lucca del Carlo. "Não são só grafiteiros, mas artistas que pensam a cidade", explica Castilho. Para levar uma obra, é preciso desembolsar entre R$ 2.500 e R$ 25 mil.
R. Líbero Badaró, 336, 3º andar, região central, tel.: 3871-0022 - ramal 239. Qua. a sáb.: 14h às 19h.