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Protege é a empresa de segurança preferida por paulistanos

Milhares de jogadores atuam no bilionário time de Mário Baptista de Oliveira, 35, que tem uma queixa. A equipe, diz, é lembrada por aí apenas quando joga mal. "Segurança é igual a goleiro: pode ser muito bom, mas só aparece quando toma frango."

Oliveira é diretor-geral da Protege, apontada por 6% dos paulistanos como a melhor empresa de segurança privada. É a preferida sobretudo dos que têm somente o ensino fundamental (10%). Dos entrevistados, 74% não souberam apontar uma marca.

Uma das principais missões do time da Protege é carregar pelas ruas parte da fortuna do país. "Digamos que 25% do que é transacionado em bancos passa por nós", diz o diretor-geral, que guarda em segredo a cifra.

Infográfico/Arte Folha

A ideia de investir no transporte de valores partiu do pai de Oliveira, Marcelo Baptista. O patriarca saiu de Minas Gerais rumo à capital paulista para fundar a empresa, em 1971.

A equipe resumia-se a cerca de 20 funcionários, seis clientes e alguns veículos Ford. À época, a tarefa era levar cédulas de cruzeiro. A blindagem dos "Brucutus", como eram apelidados os carros-fortes, era de placas de aço preenchidas com cimento.

O cenário mudou. Atualmente, a Protege tem 23 mil funcionários e 1.700 veículos, opera em 21 Estados e investe em treinamentos e em tecnologia, como sistemas para monitorar movimentações de terra ao redor das bases da empresa e, assim, evitar invasões por túneis.

"O bandido está pensando todo dia como criar um novo assalto. Não sei o que inventarão, se virão de paraquedas, de balão", diz o diretor-geral, que entrou na empresa aos 14 anos como office-boy e hoje ocupa uma espaçosa sala decorada com fotos da família e miniaturas de carros-fortes.

A Protege está entre as 2.270 marcas de segurança privada no Brasil, conforme dados da Polícia Federal. O volume é o dobro do que existia há dez anos, segundo o sindicato paulista das empresas do setor.

Para o presidente da associação, João Palhuca, a principal raiz da expansão é o crescimento da economia.

Segundo Mário de Oliveira, até dezembro as empresas de segurança privada devem faturar R$ 40 bilhões no país. A Protege, que se mantém familiar, espera obter R$ 1,7 bilhão, 15% a mais em comparação a 2014.

Criação: em 1971 na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo
Serviço: transporte de valores (60% da operação), vigilância (30%) e serviços portuários (10%)
O que oferece: investe na blindagem de caminhões para transportar cargas de alto valor, como eletrônicos e remédios
Contato: protege.com.br / Tel. 3156-0800

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