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'Nossa ação hoje é invisível', diz diretora do Museu do Ipiranga

A arquiteta e urbanista Sheila Walbe Ornstein, 59, é diretora do "[Museu Paulista da USP, o popular Museu do Ipiranga, desde 2012.

Ela comenta a preferência da maioria dos paulistanos pelo centro cultural, fechado desde 2013 e até 2022 para reformas estruturais.

Qual a situação do museu e da reforma?
Estamos preparando a retirada do acervo para os imóveis que alugamos no entorno. Essa mudança não é como mudar de casa, enfiar as coisas no carro. Estamos acertando o que vai primeiro, o que sai depois. Eu tenho que tirar os carros que estão na galeria, senão os livros não saem, por exemplo.

O que vai acontecer agora?
A biblioteca vai ser disponibilizada ao público em um dos dois imóveis que serão abertos no segundo semestre. O outro vai abrigar as atividades dos educadores. Em paralelo a isso, os seis imóveis estão sofrendo adequações físicas, recebendo prateleiras e grades metálicas especiais para guardar telas, tecidos, enfim, materiais frágeis.

Já foi possível efetuar as licitações?
Como tem várias licitações a serem feitas, é preciso pensar uma logística para colocá-las em marcha no ritmo correto também. Eu entendo que as pessoas estão aflitas, porque não estão vendo o trabalho, está numa fase invisível.

Como pode um museu fechado ser bem lembrado pela população?
É um edifício que está no imaginário das pessoas. Não tem como não ficar encantado com a história, as características neoclássicas, a posição no alto da colina, essas galerias com grandes sacadas. Ele é imponente.

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