Casa&Decoração

Arquiteto Roberto Loeb usa dinamismo para integrar espaços em sua casa

A cidade domina as paredes do apartamento de Roberto Loeb, 74. Ora nas grandes fotografias de Nova York, ora nos generosos espelhos que refletem os prédios do Itaim. Da varanda, no quarto andar, é possível ver o obelisco do Ibirapuera e uma quina do Hotel Unique, projetado pelo colega Ruy Ohtake.

"Gosto muito do convívio urbano. Me agrada até o ruído da cidade", diz Loeb, que, ao longo da carreira, trabalhou para que esse convívio fosse mais presente na megalópole paulista. Foi responsável, por exemplo, pela arquitetura do Projeto Oficina Boracea, que acolhia moradores de rua da capital paulista de uma forma mais humanizada, com espaços individualizados e locais específicos para receber carroças e cães.

Na reforma do apartamento, de 250 metros quadrados, a ideia também era estimular a convivência, numa ampla sala de estar. Mas, ao mesmo tempo, permitir o recolhimento e a intimidade. Para conseguir as duas coisas, o arquiteto derrubou algumas das paredes originais e instalou estratégicas portas de correr com espelhos. Com elas é possível, por exemplo, abrir (ou não) a cozinha para a sala, transformando o apartamento num grande loft.

No inverno, a lareira e um sistema de aquecimento do piso de pastilhas tornam o ambiente ainda mais acolhedor, sentimento potencializado pelo forro de gesso rebaixado, que parece flutuar em meio à iluminação difusa criada pelo amigo designer Guinter Parschalk.

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