Filme israelense 'A Festa de Despedida' trata da velhice e da morte com leveza

Os diretores e roteiristas Tal Granit e Sharon Maymon encontraram um bom equilíbrio entre drama e comédia no israelense "A Festa de Despedida", estreia desta semana. A fórmula foi usada para abordar a velhice e a morte —pode-se dizer que é uma versão mais leve de "Amor" (2012), de Michael Haneke.

Na trama, o idoso Yehezkel vive com a mulher, Levana, em um centro de idosos —uma espécie de condomínio para pessoas de idade. Inventor, ele cria aparelhos para confortar os amigos doentes -como um telefone que lhe dá uma voz mais grave e que o faz passar por Deus.

Mas esse talento para invenções logo é usado para uma finalidade mais séria: praticar eutanásia nos idosos que têm doenças terminais.

Yehezkel conta com a ajuda de Levana e de três amigos para criar a máquina. Com ela, o paciente aperta um botão para que sejam injetados no seu corpo uma anestesia e uma substância letal.

A criação foi usada, primeiro, para ajudar o marido de uma amiga. Mas logo outros idosos ficam sabendo da máquina e também querem usá-la. Yehezkel precisa, então, lidar com a sua consciência —matar quem quer morrer é uma boa ação ou um crime?- e com a doença de Levana, que sofre de Alzheimer.

O filme também trata de outros temas que são tabus principalmente entre pessoas de terceira idade, como a homossexualidade.

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