"Um Homem Entre Gigantes" estreou quatro dias depois do Oscar. A cerimônia foi cercada pela polêmica de só ter atores brancos indicados —e este é o filme que poderia ter colocado ao menos um negro, Will Smith, na seleção.
Nesta trama baseada em fatos reais, Smith, que foi indicado ao Globo de Ouro, vive o médico africano Bennet Omalu. Ele trabalha nos Estados Unidos como patologista e realiza diversas autópsias.
Uma delas foi feita no jogador de futebol americano Mike Webster, que, aos 50 anos, ficou depressivo e acabou infartando.
Divulgação | ||
Alec Baldwin e Will Smith em cena de "Um Homem Entre Gigantes", que estreou na quinta (3) |
Intrigado com o caso, Omalu decide estudar o cérebro do ex-atleta. E é aí que faz uma importante descoberta: jogadores de futebol americano desenvolvem encefalopatia traumática crônica devido aos inúmeros golpes levados no campo. Com o passar dos anos, eles podem desenvolver depressão, ter alucinações e até cometer suicídio.
Embora sua pesquisa tenha embasamento suficiente, Omalu precisa enfrentar a NFL (a liga nacional de futebol americano), que, é claro, não está interessada em perder jogadores —e, consequentemente, dinheiro.
Nessa jornada, Omalu encontra apoio em Julian Bailes (Alec Baldwin), antigo médico de um time.