Filme argentino 'O Décimo Homem' explora religião e família

O cineasta argentino Daniel Burman caminha sobre solo bastante conhecido por ele em "O Décimo Homem", estreia desta semana. Assim como em "O Abraço Partido" (2004), o filme aborda a comunidade e os costumes judaicos e, a exemplo de "Dois Irmãos" (2010) e de "A Sorte em Suas Mãos" (2012), mostra uma relação familiar, fio condutor para uma comédia dramática.

Na trama, Ariel (Alan Sabbagh) é um economista que vive em Nova York. Ele aceita o convite do pai, Usher (Usher Barilka), para voltar à cidade natal, Buenos Aires, e apresentar-lhe a namorada.

Nada disso, porém, dá muito certo: a amada de Ariel não pode embarcar para a Argentina, e ele demora a encontrar pessoalmente o pai, com quem fala sempre ao telefone.

Divulgação
Alan Sabbagh em cena do filme "O Décimo Homem", de Daniel Burman
Alan Sabbagh em cena do filme "O Décimo Homem", de Daniel Burman

Em vez de seguir o plano, o homem é obrigado a ajudar as tias em um negócio tocado pelo pai: a família judia possui um centro de caridade, no qual distribui remédios, roupas e alimentos para pessoas necessitadas do bairro Once, onde mora.

Depois de tanto tempo longe, o protagonista é obrigado a se acostumar novamente com o agitado dia a dia na associação do pai e com os costumes familiares e religiosos.

Personagens secundárias ajudam Ariel a se encaixar e dão sabor à trama, como Marcelito (Uriel Rubin), ajudado por Usher, e Eva (Julieta Zylberberg), uma mulher silenciosa que trabalha no centro de caridade.

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