"Eu nunca mais tive de perguntar 'Where is the Starbucks' [Onde é a Starbucks?] em viagens, depois que aprendi a usar a internet no meu telefone", diz a professora Walquíria Lima, 77 anos de idade e dois anos pautando suas férias com aplicativos.
Lima reserva casas pelo AirBnb, acha tesouros gastronômicos locais no FourSquare e cota passagens com o Skyscanner. "Sem internet, no exterior, não sou ninguém."
Ela não está sozinha: o boom de smartphones fez com que os guias de viagem virassem programinhas baixados no aparelho, que exigem internet para funcionar. E, assim, o roaming internacional passou a se importar mais com o mercado de dados, ou internet, do que com o de voz.
A Vivo levou a melhor num segmento ainda a ser desbravado: enquanto 82% dos entrevistados não souberam mencionar qual era a operadora com melhor roaming internacional, 5% dos entrevistados citaram a empresa. A Tim, em seguida, teve 3%.
"Há três anos, a Vivo trabalha na reformulação do roaming internacional. Foi um mercado que mudou muito rápido", diz Gustavo Nobrega, diretor de marketing móvel da Vivo.
A convulsão cambial que o dólar sofreu nos últimos meses era uma preocupação. "Quando lançamos essa oferta em abril de 2013, o dólar estava em R$ 2,04", afirma. A moeda americana bateu os R$ 4 em alguns momentos. "Mas seguimos cobrando essas mesmas tarifas", diz o executivo.
Enquanto o preço permaneceu estanque, Nobrega afirma que o tamanho dos pacotes seguiu uma curva ascendente, para qual o céu é o limite: "Aumentamos as franquias. Sabemos o quão crítico é o roaming quando se está fora do país". Uma franquia diária de 500 MB, considerada média hoje, era uma cota mensal uns anos atrás.
Além da internet 3G ou 4G, há a alternativa de achar uma conexão sem fio. O serviço da vez é uma parceria firmada com redes de wi-fi gringas, que o cliente brasileiro pode usar, de graça. É só baixar o aplicativo Vivo Travel Wifi que, por R$ 29,90 diários, situa num mapa onde estão as mais de 400 mil redes de internet sem fio, e sair atrás delas como quem caça Pokémons. Só não se esqueça de interagir com os locais, em vez de ficar o tempo todo checando o número de likes dos amigos nas fotos da viagem.
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CONECTADO
1. Contratação
É possível habilitar o serviço no Brasil e no exterior, ligando para as operadoras
2. Gasto
O custo de uma ligação, para fazer ou receber, parte de R$ 1,99 por minuto, em média
3. Na rede
Pacotes de internet variam de acordo com o destino. O plano de dados custa, em média, R$ 29,90 por dia em países europeus e das Américas. Na Ásia, África e Oceania,
o valor vai para R$ 59,90 por dia
4. Cuidado
Se quiser usar apenas o wi-fi local, desative o serviço de dados do aparelho para depois não ter surpresas na conta