Carol Ikeda abriu floricultura e usa bicicleta para fazer entregas na zona sul de SP

Carol tentou bastante, mas não conseguiu se adaptar ao mundo corporativo. "Não gosto de competir com os outros e coloco meu filho em primeiro lugar. Muitas empresas não entendem isso."

Depois de fazer carreira no setor de turismo, ela encontrou na bicicleta a saída para mudar de vida. Há sete meses, abriu o Ateliê Pitanga, que vende flores e faz entregas a domicílio. Por R$ 65 mensais, o cliente recebe a cada quinzena um arranjo de flores, levado por ela de bicicleta.

Para fazer as entregas, ela tirou a cadeirinha de bebê da bike e encaixou nela um bagageiro. A magrela fica parada na entrada da loja, um simpático sobrado na Vila Clementino, zona sul, que abriga também um ateliê de cerâmica e um outro de terapia corporal. Embaixo da escada, há um cantinho onde Bernardo, 5, fica enquanto a mãe trabalha.

"Busco fazer arranjos com flores diferentes, que não são tão comuns nas floriculturas", conta Carol. As prateleiras do Pitanga também trazem produtos como colares e vasos, feitos por outros produtores artesanais.

A reforma do espaço foi feita por Carol e Aline Aiba, do ateliê de cerâmica Mirai. As duas se conheceram num evento na Vila Madalena e agora ajudam a mudar a cara do bairro. "Precisávamos ir até outro bairro para atividades como essas. Agora, temos aqui."

*

Ateliê Pitanga
Floricultura que entrega arranjos de bicicleta. R$ 65 é o valor da assinatura mensal para receber um arranjo de flores a cada quinzena.

fb.com/ateliepitanga R. Estado de Israel, 225, V. Clementino

Leia aqui outras histórias de mulheres empreendedoras paulistanas.

Publicidade
Publicidade