Red Bull Station renova cozinha com horta em prédio do centro de São Paulo

No centrão da cidade, uma esquina separa o terminal Bandeira da avenida 23 de Maio: é lá que fica o belo prédio tombado de cinco andares do Red Bull Station.

Para um espaço que incentiva projetos de cultura experimental, é natural estar em um pedaço nada óbvio do centro —andar ali é conviver com amontoados de ônibus mas, também, arredores cheios de história.

De uns meses para cá, o Red Bull Station começou a engrossar o caldo de uma nova frente: a gastronomia. Um coletivo de cozinha se instalou na cafeteria, que fica no térreo do espaço. Levou cinco meses para afinar a operação e, agora, lança um menu mais encorpado e sazonal, com comidinhas e refeições.

Ali se toma café —e se come empanada, panqueca de fermentação natural com doce de leite e sanduíche de costela curtida no melado de cana (em tardes famintas). Pratos para o almoço têm jeito de comfort food, cativam pelos preços (executivo com entrada, R$ 25; demais até R$ 41) e pelo capricho dos ingredientes. Caso do peixe ao tahine feito na casa com batata, grãos e manteiga defumada.

Quando o pedido vier, você será advertido que itens como ketchup e compotas são feitos na casa -que logo terá um empório. E que os pratos levam pancs (plantas alimentícias não convencionais) cultivadas na horta do terraço.

Talvez lhe ocorra que é tudo parte da cartilha hipster. Mas o pacote que inclui vista do centro e preços convidativos vale o tira-teima.

Pça da Bandeira, 137, tel. 95802-4573. Ter. a sex.: 11h às 20h. Sáb.: 11h às 19h

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