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imóveis na planta

Especial mostra como estão divididos os últimos lançamentos residenciais entre as cinco regiões da capital paulista; veja o que é preciso ter em mente antes de comprar

Com um dos m² mais caros de SP, zona oeste tem status por ser "perto de tudo"

Divulgação
Projeto de varanda do prédio Hermann Jr., da Gafisa, em Pinheiros; com 4 quartos, imóvel custará R$ 19.793 o m²
Projeto de varanda do prédio Hermann Jr., da Gafisa, em Pinheiros; com 4 quartos, imóvel custará R$ 19.793 o m²

Durante três anos, o corretor de imóveis Donizete Leite, 40, pesquisou empreendimentos em bairros da zona sul e da Grande São Paulo em busca de um apartamento para comprar. A região tinha que ser "perto de tudo", ter boa infraestrutura e fácil acesso a redes de transporte.

Depois de tanto procurar, acabou encontrando em outro lugar: na zona oeste, a três quadras de seu trabalho, no bairro da Água Branca.

"Estou a dez minutos da estação de trem, a sete do metrô, do lado da marginal Tietê e próximo a vários parques", enumera Leite.

A facilidade de acesso a serviços e transporte público atrai à zona oeste quem quer morar próximo de pontos importantes da cidade sem abrir mão de imóveis amplos.

"A zona oeste é um lugar para quem procura qualidade de vida. Os bairros são próximos da avenida Paulista, de vários parques e shoppings", afirma Celso Amaral, diretor da consultoria imobiliária Geoimovel e da Amaral d'Ávila Avaliações.

Quase metade (45%) das novas torres da região tem imóveis com mais de 120 m², segundo levantamento feito pela Geoimovel. E a maioria (51%) dos empreendimentos é de alto padrão. Predominam apartamentos de três a quatro dormitórios, com uma vaga na garagem, em prédios com atrativos equivalentes aos de clube.

Como o Scena Alto da Lapa, que tem salão e terraço de festas, área fitness, churrasqueira integrada, playground, piscina de adulto e infantil e brinquedoteca.

"É um imóvel para uma família com dois filhos ou a primeira moradia de recém-casados mais organizados financeiramente", afirma Lucas Tarabori, diretor de vendas da Gafisa, dona do empreendimento.
Metade dos apartamentos de 121 m² foi vendida em dez meses. O preço do m² no imóvel é de R$ 12.367.

Quem vive na zona oeste dificilmente a deixa, segundo Adriana Sargenti, coordenadora de projetos e marketing da Think Construtora. As raras migrações partem, em sua maioria, de moradores da zona norte.
"É uma região estratégica, onde as pessoas podem cultivar a vida social e estar perto do trabalho", diz.

Veja dicas

SEGUNDO LUGAR
A região oeste tem o segundo metro quadrado mais caro da cidade, avaliado em R$ 12.806, em média, atrás da zona sul (R$ 13.404).

É possível encontrar apartamentos por R$ 12,5 milhões (e 740 m²) a até R$ 16,7 milhões -o mais caro da região, com 553,6 m². Ambos na rua Frederic Chopin, no Jardim Paulistano.

Quem preferir um empreendimento de padrão econômico ou médio baixo não terá muitas opções: são três no total, todos na Água Branca.

O Gafisa Barra Viva, na avenida Marquês de São Vicente, têm os apartamentos mais baratos -plantas de 31 m² vendidas por R$ 6.312/m².

Para Amaral, da Geoimovel, essa diferença de preço deve durar pouco tempo. "Nos últimos dez anos, o perfil da Barra Funda e da Água Branca mudou completamente, com lojas e residências. A tendência é que esses bairros se qualifiquem e encareçam ainda mais", afirma.

Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário), diz que esse é um bom momento para quem quiser adquirir um dos imóveis mais amplos, característicos da região.

As construtoras estão evitando lançar empreendimentos acima de 120 m² por conta da retração na economia e, também, pela grande oferta já existente de imóveis em construção nesse padrão.

"Agora, é uma oportunidade para pesquisar, pechinchar e fazer uma aquisição favorável", afirma Petrucci.

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