A preferência do consumidor será cada vez mais por produtos feitos perto de onde ele vive e por marcas engajadas em temas que considera importantes.
Por que comprar algo quando é possível pagar apenas pelo seu uso? Aplicar essa lógica em nome de uma vida mais simples e flexível é uma das tendências de consumo apontadas pela consultoria Euromonitor para 2018.
Defender uma causa ética, seja em prol do ambiente ou de minorias, é bom para a imagem de uma marca, mas, no fim das contas, o que importa para o consumidor é a qualidade do produto.
Sucesso na década de 1990, o perfume unissex estará em alta novamente nos próximos anos, segundo a Robertet, empresa francesa que produz fragrâncias e aromas para indústrias de cosméticos e de alimentos.
Tons terrosos e acinzentados, como verde escuro e rosa queimado, foram escolhidos como tendência para o próximo ano por quatro marcas nacionais de tinta.
Os ladrilhos hidráulicos, que já são usados como peças de decoração, ganham mais status com coleções assinadas por arquitetos, designers e artistas plásticos.
Há muita gente vendendo o neuromarketing como sendo a salvação da lavoura e o segredo definitivo para aumentar as vendas, mas o neurocientista americano Joseph Devlin afirma: nem toda empresa precisa investir nessa área, e a neurociência não é instrumento para fazer automaticamente o consumidor comprar mais.
Karime Xavier/Folhapress Ana Beatriz Himelgryn, 40, em sua casa, na zona sul de SP
Para superar a crise de confiança brasileira e se adaptar ao tempo das redes sociais, as marcas apostam em conceitos como transparência e "empoderamento" para atrair consumidores, segundo estudo publicado em março pela TrendWatching, que analisa tendências de consumo.
A falta de tempo é a desculpa mais usada para deixar de organizar os espaços da casa, do trabalho ou do carro. Mas a bagunça deixa a vida ainda mais conturbada, afirma Ana Paula Vanzan, consultora em organização. "Quem não tem um cotidiano planejado gasta mais tempo porque vai atrás do que precisa na última hora."