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Mais caras do que as concorrentes, lâmpadas LED têm eficiência imbatível

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LED bulb and simple light bulbs.Blue background Foto:chones - Fotolia
Apesar de mais caras, as lâmpadas LED apresentam os melhores índices de eficiência e durabilidade

As lâmpadas LED chegaram às prateleiras prometendo economia e durabilidade, mas a falta de padronização na cor da luz (que aparece na embalagem como temperatura de cor) e os preços altos ainda afastam o consumidor.

Mas, na ponta do lápis, elas saem mais em conta. Enquanto as fluorescentes chegam a durar 8.000 horas, os modelos LED podem passar de 25 mil horas. Ou seja, são necessárias três fluorescentes para ter quase a mesma duração de uma LED, que custa o dobro. As incandescentes, de longe as mais baratas, têm durabilidade média de mil horas.

A eficiência energética da lâmpada é definida pela quantidade de luz que ela emite com uma determinada potência em watt (W), explica Elvo Calixto Burini Júnior, engenheiro do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Quanto menor a potência, menor é o gasto de energia. Essas informações estão na embalagem e auxiliam na escolha do produto.

Nesse quesito a superioridade das LED aparece novamente: para ter a mesma quantidade de luz de uma incandescente com potência de 60W, as mais comuns, ou uma fluorescente de 15W, basta uma LED de 9W.

conta de luz - Veja simulação* do gasto em um ano para os três tipos mais comuns de lâmpadas

Marcelo Bernardo de Melo, arquiteto e light designer na Oficinna da Luz, de São Paulo, conta que os clientes, preocupados com a economia na conta de energia, estão trocando as antigas lâmpadas por LED mesmo em projetos decorativos.

Segundo ele, a maior dificuldade é conseguir o tom de cor desejado. Por não haver certificação, cada fabricante adota um padrão próprio.

De acordo com o Inmetro, a certificação de fabricantes e importadores de lâmpadas LED começa ainda neste ano. Assim, quem compra terá como saber se a informação na embalagem é verdadeira e está dentro dos padrões.

A partir de janeiro de 2018 só serão comercializadas as lâmpadas que portarem o selo de certificação, como já acontece com as incandescentes e fluorescentes.

SAÍDA

Enquanto isso, as lâmpadas incandescentes deixam o mercado nacional por não atenderem a níveis de eficiência estabelecidos pelo governo em 2010. Os modelos de 60W, mais populares, deixaram de ser vendidos no mês passado.

As incandescentes de maior potência já não estão mais disponíveis. No próximo ano, os modelos restantes de 25W a 40W também devem ser tirados de circulação.

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