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Novos estilos de morar

De casa-balada a museu, veja imóveis adaptados às paixões de seus donos

Confira exemplos de imóveis bem adaptados às paixões, personalidades e possibilidades de seus proprietários.

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Divulgação

No apartamento dos empresários Yun Chyul Jikal, 63, e Sung Mee Kim, 62, ser gato é um privilégio.

De mudança, o casal sul coreano buscava um espaço para reunir a família de quatro filhas e quatro bichanos.

Encontraram um apartamento de 330 m² em Higienópolis, no centro de São Paulo, que foi reformado para ficar mais aberto e ganhar cor.

No escritório e na suíte há uma espécie de "playground" dos gatos. São caixas, escadinhas e caminhos suspensos para os animais explorarem.

A coluna no meio do escritório que não podia ser retirada foi revestida com uma corda de sisal, onde os bichanos podem afiar as unhas.

"Tomamos cuidado com os tecidos, que precisam ser resistentes e fáceis de limpar", diz a arquiteta Thaisa Camargo, responsável pela reforma.

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Divulgação

O advogado Daniel Dias Pereira Andrade, 27, queria um lugar para dar festas. A equipe do escritório de arquitetura Casa100 transformou então o apartamento de 70 m² no Itaim, zona oeste de São Paulo, em uma grande sala, o que incluiu fechar o terraço.

Um módulo baixo de marcenaria circunda o ambiente, e serve tanto de assento para os convidados quanto de mesa de apoio.

O grande truque está na iluminação montada no forro, que pode ser ligada com lâmpadas tubulares comuns, ou acionada no modo "festa", com leds de tons fortes.

Como Andrade não costuma fazer refeições em casa, a cozinha é compacta. A mesa de jantar desmontável fica, em geral, pendurada na parede. Com o tampo grafitado pelo artista Mateus Bailon, faz as vezes de decoração.

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Divulgação

No final de 2014, à espera de um bebê, Natalia Sene Paladini, 31, e Carlos Arturo Paladini, 37, precisavam encontrar um jeito rápido e prático de ampliar sua casa de um quarto na Granja Viana, na Grande São Paulo.

Com a ajuda do amigo e arquiteto Mauricio de Azevedo Ruoppoli, eles encontraram uma solução: contêineres.

O terreno recebeu três caixas metálicas da Contain[IT], e a casa passou de 100 m² para 220 m². Um deles, colocado na posição vertical, faz a ligação entre as estruturas e a casa de alvenaria. Os outros abrigam duas suítes.

Para aumentar a sensação de se estar em uma casa convencional, paredes de drywall foram colocadas no interior. Claraboias no banheiro e no closet e aberturas de vidro na fachada garantem boa iluminação natural.

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Fran Parente/Divulgação

Na entrada, telas de Iberê Camargo e Tomie Ohtake. Na sala, o destaque para a Trança de Cobre, do artista Tunga. Escultura de Liuba Wolf na sala de jantar e poltrona de Jorge Zalszupin no escritório.

Parece uma galeria de arte, mas é um apartamento de 600 m², no Jardins, zona oeste de São Paulo.

Dar espaço para as obras sem perder o aconchego de uma residência foi o desafio deste projeto. Para isso, a arquiteta Consuelo Jorge catalogou todo o acervo da moradora e ajudou na escolha do imóvel de vãos amplos e paredes livres.

O piso de limestone, um perfil metálico fazendo as vezes de rodapé e a iluminação automatizada, o que dispensa tomadas e interruptores, ajuda a deixar o espaço limpo como o de uma galeria.

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