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Bairro do Panamby traz clima de cidade do interior

A quase 20 quilômetros do centro de São Paulo, o bairro do Panamby parece ser outro município com seus condomínios-clube, conjuntos de várias torres e amplas áreas de lazer para que o morador não precise sair de lá.

O espaço cercado foi determinante para a fonoaudióloga Thaís Vilarinho, 37, escolher a região. Mãe de dois meninos de seis e nove anos, ela acha importante que as crianças tenham um lugar seguro onde brincar.

Entre os prós estão ainda a proximidade com o Parque Burle Marx (onde Vilarinho leva os filhos para caçar Pokemóns) e a semelhança com a cidade em que cresceu, Campinas.

"Aqui é um bairro formado, principalmente, por pessoas que vêm de fora e querem resgatar o estilo de vida que levavam em suas cidades natais", diz a fonoaudióloga.

Porém, o fator determinante foi o preço: o Panamby tem o m² mais barato (média de R$ 9.985,83) que outros bairros nobres da zona sul da capital, como Jardins e Morumbi (R$ 22.428,51 e R$ 10 mil, respectivamente).

Entre as opções de lançamentos na região, está o Grand Panamby, com apartamentos de até 394 m², quadra, spa e brinquedoteca. O preço é de R$ 6.900/m².

Avener Prado/Folhapress
A fonoaudióloga Thaís Vilarinho, 37, com os filhos Matheus (esq.), 9, e Thomás, 6, no condomínio onde moram, no Panamby
A fonoaudióloga Thaís Vilarinho, 37, com os filhos Matheus (esq.), 9, e Thomás, 6, no condomínio onde moram, no Panamby

"Identificamos uma demanda de profissionais que trabalham na região da Vila Olímpia, Berrini e Chucri Zaidan e querem estilo de vida familiar", diz Renato Prando, coordenador de marketing da construtora.

Uma opção mais enxuta é o Maxhaus BLX-Panamby, com apartamentos de 68,5 m² a 74,7 m², a R$ 8.500 o m².

Localizado a poucos minutos do Burle Marx, o empreendimento tem lazer completo, espaço gourmet, lavanderia e bicicletário. "A ideia é propiciar o convívio próximo à natureza", diz Luiz Henrique Vasconcelos, superintendente da incorporadora.

A família do estudante Alberto Nishikawa, 22, trocou Moema pelo Panamby de olho também nas áreas de lazer, em especial na quadra de tênis do condomínio.

"Meus pais jogam diariamente, e eu mesmo aproveitei a área esportiva do prédio para socializar e fazer amigos", afirma.

A segurança também agrada Nishikawa. "Temos muitos condomínios na região, o que resulta num grande número de câmeras na rua", diz.

A única coisa que faz falta é andar a pé. O bairro tem pouca estrutura de serviços fora dos condomínios.

A supervisora de marketing Ana Paula Oliveira, 33, que vive na região desde que se mudou de Campinas para São Paulo, escolheu um imóvel perto do shopping para evitar longos deslocamentos.

Ela diz que a falta de metrô - a Linha Ouro, que liga o Morumbi a Congonhas, ainda não tem previsão oficial de entrega - dificulta a locomoção para outros bairros.

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