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Primeira unidade no país da rede Four Seasons muda cara de Santo Amaro

Santo Amaro virou um chamariz para os empreendimentos multiúso, que reúnem apartamentos, lojas, hotéis e salas comerciais.

A região passou a atrair um público de bom poder aquisitivo, alvo desses imóveis,devido às multinacionais instaladas na área e também à concentração de escritórios na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

Foram ao menos quatro lançamentos do tipo nos últimos 36 meses, segundo levantamento da consultoria imobiliária Geoimovel.

Um deles é o Four Seasons Hotel e Private Residences, primeira unidade no Brasil da rede de hotéis de luxo canadense.

O prédio tem 29 andares, 16 deles dedicados ao serviço de hotel e 13, a moradias. Os moradores podem usufruir da infraestrutura hoteleira como piscina, academia e spa, além dos serviços de governança e concierge, no estilo "pague pelo que usar".

As unidades residenciais terão áreas entre 92 m² e 213,5 m². O preço do m² varia entre R$ 25 mil e R$ 29 mil.

"É a maior área de desenvolvimento da cidade. Existe uma concentração de investimentos e infraestrutura de altíssima qualidade", diz Ruy Rego, fundador da Iron House, representante do empreendimento no país.

DOIS MUNDOS

Outra interessada em Santo Amaro é a Odebrecht, que constrói ali dois empreendimentos mistos, o Parque da Cidade e o Praça São Paulo.

O complexo terá quatro torres, uma delas com 157 apartamentos, hotel com 209 quartos, 100 salas comerciais e um shopping com 16 lojas.

Os moradores terão acesso independente do hotel aos seus apartamentos, além de serviços para contratação, como de arrumação, limpeza e lavanderia. Com 70% das unidades vendidas, o edifício tem apartamentos entre 53 m² e 93 m², por R$ 12.500 o m².

"Santo Amaro tem uma conjuntura de fatores: proximidade com transporte público e o eixo econômico e social da Berrini e da av. Doutor Chucri Zaidan, além de dois shoppings", elenca Juliana Monteiro, diretora de incorporação da Odebrecht.

Já o Urbanity, da Even e da Yuny Incorporadora, terá uma torre residencial e outra corporativa, interligadas por um shopping no térreo.

As unidades vão de estúdios de 44 m² a dúplex de até 134 m², por R$ 13 mil o m².

"O modelo de uso misto é o ideal para a região porque está às margens da marginal Pinheiros, um endereço tradicionalmente de escritórios e próximo à Granja Julieta, eminentemente residencial", conta Dalton Guedes, gerente de incorporação da Yuny.

Ajuda ainda o fato da região ter terrenos grandes disponíveis, necessários para esse tipo de prédio.

"É uma tendência para toda a cidade por questões de mobilidade. Ele têm a lógica de agregar trabalho, lazer e moradia", afirma Claudio Bernardes, do conselho consultivo do Secovi-SP e colunista da Folha.

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