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litoral e interior

Jundiaí guarda reserva de mata atlântica com mais de mil nascentes

O território de Jundiaí é, por lei, uma área de proteção ambiental. É lá que se encontra a maior parcela (47,6%) tombada da Serra do Japi -uma floresta de 350 km² que guarda 7% da mata atlântica do país.

No meio dessa região protegida, a cerca de 10 km do centro da cidade, está localizada uma reserva biológica. O lugar atrai de pesquisadores a pessoas que gostam de andar em meio à natureza.

São dez trilhas. A maior delas, a Jabuticabeiras, tem 13 km. No meio do percurso, avistam-se árvores retorcidas, do cerrado, ao lado das mais robustas, da mata atlântica, sobre um solo de quartzito -uma condição rara no mundo.

Nascentes de água brotam da terra -mil delas já foram catalogadas, diz o superintendente Flávio Gramolelli. "Durante a crise hídrica, a cidade não foi impactada por causa dessa condição", afirma.

Também no local, pesquisadores já identificaram espécies únicas de vespas e rãs. O peixe Jundiá, que batizou a cidade, ainda é visto nos riachos.

A visita, que custa cerca de R$ 20 por pessoa, só pode ser feita com a supervisão de um guia. O interessado precisa agendar com até 48h de antecedência no site (serradojapi.jundiai.sp.gov.br). O espaço, aberto das 9h às 16h, só comporta 120 visitantes por final de semana.

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