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Pisos, tapetes e laminados podem dar cara nova à casa sem quebra-quebra

Opções de acabamentos para revestir sem precisar fazer quebra-quebra foram destaque na 15ª Expo Revestir, uma das principais feiras de arquitetura e construção, que aconteceu na última semana, em São Paulo.

Apelidada de "fashion week" da arquitetura, a feira reuniu 240 expositores que mostraram seus lançamentos em cerâmica, laminados, metais para cozinhas, louças sanitárias, entre outros.

O grupo Eucatex, que fabrica produtos como pisos vinílicos, tintas e portas, apresentou um rodapé que pode ser usado sobre outro, sem precisar de remoção.

"Para fazer essa troca, era necessário quebrar parede, passar massa fina e massa grossa. É muita operação envolvida, e as pessoas têm cada vez menos tempo e mais pressa", diz Flávia Vibiano, gerente de marketing e serviço da Eucatex.

A tradicional marca Formica foi além das já conhecidas chapas de uma cor só e lançou laminados com estampas geométricas ou que imitam ladrilhos hidráulicos. Como as chapas são fixadas por cola, elas podem dar cara nova a móveis e paredes.

Para renovar o design de seus produtos, a marca estudou o jeito atual de morar das pessoas. "Identificamos como tendência um maior convívio nas residências, com o morador recebendo amigos e familiares. Por isso, apostamos em padrões que retratam símbolos da infância, como a 'casa da avó', e que trazem um ar nostálgico, alegre e acolhedor", diz Eunice Monteiro, gerente de marketing e especificação da marca.

Além da percepção de um morador moderno mais dinâmico, as empresas estão atentas também às necessidades impostas pelo momento econômico que o Brasil vive, na opinião da arquiteta Andrea Pontes, do escritório Andrea Pontes Arquitetura.

"Um período difícil desperta nos profissionais e clientes a necessidade de criar projetos que reduzam custos e prazos, sem deixar de lado o bom gosto visual e a funcionalidade", diz ela.

Antonio Carlos Kieling, superintendente da Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres) e presidente da feira, diz que há um conjunto de iniciativas, não apenas um produto final, que busca melhorar a produção de resíduos e deixar a reforma mais prática.

"Começa na indústria, que cada vez mais adota práticas com sistemas de soluções de economia hídrica e reaproveitamento de sobras de materiais, e vai até a capacitação de mão de obra especializada", afirma Kieling.

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