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Chegada de três novos espaços culturais dinamiza lazer na Paulista

Ela já foi residência dos barões do café, depois virou coração financeiro da cidade e chegou até a ser palco de comemorações futebolísticas. Hoje, a camaleônica avenida Paulista é conhecida por ser uma das principais áreas de convivência da capital.

Três novos espaços, que chegarão em 2017, reafirmam essa condição combinando programação cultural e áreas abertas ao público: a Japan House, o Instituto Moreira Salles e um novo Sesc.

A primeira a abrir será a Japan House, que passa a funcionar neste sábado (6). Serão três andares com exposições gratuitas, biblioteca (em princípio, com obras em japonês ou inglês), café, restaurante e um jardim em mais de 2.500 metros quadrados.

A casa apresentará ao público um pouco mais do Japão contemporâneo em um espaço harmonioso, criado pelo arquiteto Kengo Kuma, no qual todos os ambientes se comunicam. Até a praça de entrada, já decorada com uma obra feita com bambus (tema da primeira exposição), dá acesso direto à rua.

Pertinho dali estará o novo Sesc Avenida Paulista, com inauguração prevista para o final do ano. A charmosa comedoria na cobertura será mantida. O espaço terá ainda acessibilidade universal, internet livre e espaço para leitura. Uma das áreas que devem chamar mais a atenção será um bulevar, feito em parceria com o Itaú Cultural e que ainda está em fase de desenvolvimento.

Na outra ponta da avenida, será aberto no mês de agosto o Instituto Moreira Salles. Seu quarto andar, vazado, abrigará a Praça IMS, uma grande área de convívio ligada ao térreo por uma escada rolante. A praça, com wi-fi gratuito, terá café, biblioteca e acesso fácil às exposições em cartaz.

O novo trio de espaços se junta a áreas que já promovem essa diversidade, como a Casa das Rosas, no começo da avenida, ornada com um belo jardim e com programação voltada à literatura e o Itaú Cultural, que está exibindo gratuitamente o festival de documentários É Tudo Verdade. Os dois espaços tem wi-fi gratuito e áreas para circulação de público.

Isso sem contar a ciclovia, que se estende pelos seus 2.700 metros e recebe centenas de pessoas todos os dias. Mas é no domingo que a procura se intensifica.

No "dia do descanso", a avenida fica agitada, principalmente entre as 10h e 18h, quando está fechada para veículos. Uma instituição financeira banca o empréstimo de bicicletas -cerca de 200 por domingo. A eles se juntam famílias com filhos, grupos de dança, estudantes fazendo projetos... Tudo ao som de uma cantora de MPB ou de um cover de Elvis Presley.

"Gosto de vir quando estou com alguém. Hoje conheci o Mirante 9 de Julho", conta Daniela Pizetta, 42, moradora de Higienópolis que caminhava com a irmã e a sobrinha, ambas de Florianópolis. Atrás do Masp, que abriga tradicional feira de antiguidades em seu vão livre, o Mirante foi revitalizado e aberto ao público em 2015.

Enquanto isso, o corretor Ivan Lucca, 45, morador da Vila Guilhermina, passeava de patinete ao lado da mulher e da filha pequena. "A zona leste é carente de uma área assim. Tem até o parque do Carmo, mas aqui se encontra de tudo", comenta.

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