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santana/casa verde

Tranquilo, miolo do bairro do Limão concentra prédios residenciais

Avenidas movimentadas com comércio agitado estão sendo preteridas por construtoras no bairro do Limão. O miolo do distrito, mais tranquilo e residencial, concentra os lançamentos.

As incorporadoras apontam dois motivos para a tendência: preço menor dos terrenos e melhor qualidade de vida. "Há redução drástica de ruídos e de poluição, facilidade de acesso aos moradores e mais segurança", diz Eraldo Luiz Patti, sócio-diretor da construtora Factus, responsável pelo Residencial Monte Celeste Garden.

Entregue em maio, o condomínio tem metro quadrado a R$ 4.700 em plantas de 56 a 66 metros quadrados.

O comerciante Carlos Nicolau, 54, deixou uma casa de 205 metros quadrados, também no miolo do Limão, e se mudou para o edifício. "O prédio é mais seguro, e na área de lazer dá até para fazer churrasco", diz.
Marcelo Dzik, diretor comercial da construtora Even, afirma que seus clientes "têm buscado cada vez mais morar em locais tranquilos e com ruas arborizadas".

A Even entregou em junho de 2016 o Vila Jardim Casa Verde, com áreas privativas de 45 a 60 metros quadrados.

Outra construtora que apostou na parte interna do bairro foi a Econ, dona do Hit Limão. São duas torres com plantas de 40 a 63 metros quadrados e preço a partir de R$ 6.425 por metro quadrado. A previsão de entrega é para o próximo ano.

Rodolfo Gustavo Del Valle, da Brasil Brokers, destaca a possibilidade de as construtoras incrementarem a área comum dos prédios na região. "Há um potencial para incorporação de terrenos maiores, o que deixa o projeto mais atraente", afirma.

"Quando uma região começa a verticalizar, é sinal de prosperidade do bairro", explica Adolfo Assad Jr., diretor do Secovi.

Para Gilberto Belleza, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, haverá uma demanda por mais comércio no local.

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