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interior e litoral

Praia Grande vive nova fase de expansão

Separadas por 185 km de distância, Praia Grande, no litoral, e Sorocaba, no interior de São Paulo, vivem um momento de expansão do mercado imobiliário.

O ritmo deve se manter nas duas cidades nos próximos anos, de acordo com especialistas, principalmente com a chegada de imóveis compactos, em edifícios de perfil econômico e regiões ainda pouco adensadas.

Na Praia Grande, os novos prédios devem surgir na faixa mais afastada da areia, após a avenida Presidente Kennedy, segundo o diretor regional do Secovi na Baixada Santista, Carlos Meschini.

"O fenômeno que aconteceu em Santos e São Paulo nos últimos anos, com a chegada de apartamentos menores e mais econômicos, chega agora à Praia Grande", diz.

Um dos bairros que mais devem crescer, de acordo com Meschini, é Aviação. Ali está prevista a construção do Complexo Empresarial Andaraguá, com torre de escritórios, hotel e um aeródromo privado.

A maioria das construtoras investe em apartamentos de um e dois dormitórios, de 50 a 70 metros quadrados, e com grandes áreas de lazer, informa Wanessa Alves, da construtora Tecnocal.

Segundo Alves, os investimentos recentes em infraestrutura ajudaram a atrair um novo público para os empreendimentos: moradores das cidades vizinhas.

A reurbanização dos quiosques em toda a orla, a reestruturação das vias de acesso da cidade e a ampliação do comércio são fatores que contribuem para o aumento populacional.

O prefeito, Alberto Mourão, diz que a forte verticalização da Praia Grande deve continuar pelos próximos dez anos em bairros como Canto do Forte, por exemplo, e também na região que vai desde Maracanã até Solemar.

Sorocaba ganha mais imóveis compactos de perfil econômico

Divulgação
Vista aérea do bairro Jardim Portal da Colina, em Sorocaba, onde está sendo construído o empreendimento Notting Hill, da construtora CRB
Vista aérea do bairro Jardim Portal da Colina, em Sorocaba, onde está sendo construído o empreendimento Notting Hill, da construtora CRB

Em Sorocaba, novos empreendimentos devem migrar das zonas sul e norte, onde se concentraram nos últimos anos, para as regiões leste e oeste, com ampla oferta de terrenos.

Os apartamentos compactos, de até 52 metros quadrados e dois dormitórios, devem dominar a oferta imobiliária, "principalmente na zona oeste de Sorocaba, que tem um custo mais baixo e muito espaço disponível para construir", diz Maicon Tambelli, gerente de projetos da Construtora Alavanca.

Andrea Mifano, sócia da CYM Empreendimentos Imobiliários, afirma que os apartamentos mais baratos, vendidos pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida, têm atraído famílias e casais jovens para Sorocaba.

"Ainda estamos nos recuperando de uma crise econômica, e esse tipo de empreendimento é uma opção viável,que cabe no bolso dos compradores", diz Andrea.

O secretário de Planejamento e Projetos de Sorocaba, Luiz Alberto Fioravante, afirma que a implantação do sistema BRT, sigla em inglês para transporte rápido de ônibus, deverá contribuir para a valorização dessas regiões.

O projeto, no qual a prefeitura afirma ter investido R$ 6,7 milhões, inclui 16,7 quilômetros de corredores de ônibus distribuídos em dois eixos: norte-sul e leste-oeste.

A previsão é que as obras tenham início em agosto e durem 18 meses.

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