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Única marca chinesa em Detroit exibe sedã de luxo e compacto elétrico

Os carros da chinesa GAC ocupam um espaço modesto em Detroit, mas dessa vez estão dentro do pavilhão principal de exposições. Antes, as marcas daquele país ficavam espalhadas em um corredor sem glamour.

O salão é uma boa vitrine para a empresa, mas não há muitas expectativas de venda nos EUA. Os executivos não dão data nem detalham possíveis negociações de exportação.

Rebecca Cook/Reuters
O compacto GE3, da GAC, com o utilitário GS7 ao fundo, no espaço da montadora no Salão de Detroit
O compacto GE3, da GAC, com o utilitário GS7 ao fundo, no espaço da montadora no Salão de Detroit

Com a chegada de Donald Trump à presidência, é provável que o plano de ser a primeira chinesa a vender carros de passeio nos Estados Unidos seja abortado. Vendo os automóveis de perto, fica difícil acreditar que teriam chances de sucesso.

O sedã grande que carrega o nome da divisão de luxo da GAC, Trumpchi, tem comandos individuais de som e refrigeração no banco traseiro, ao estilo de modelos de alto luxo da Audi, da Mercedes e da BMW.

Os detalhes de acabamento, porém, misturam couro claro e partes que imitam madeira e apresentam problemas como encaixes irregulares e incongruências. O volante parece ter vindo de um carro menor, as rodas, idem.

O utilitário GS7 também é exibido em destaque, mas o carro que desperta mais curiosidade é o elétrico GE3. O modelo lembra o BMW i3, porém parece maior e mais espaçoso. Não foi possível entrar na cabine, que permaneceu trancada.

De acordo com a GAC, a autonomia do modelo é de 190 quilômetros, aproximadamente.

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