Em um passado nem tão distante, quanto mais caro era o automóvel, maior era seu consumo de combustível. Os resultados do Ranking Folha-Mauá 2017 mostram que muita coisa mudou nos últimos cinco anos.
O sedã grande Mercedes-Benz E250, que custa a partir de R$ 329,9 mil, foi o carro mais econômico na estrada na categoria Luxo: média de 17,8 km/l com gasolina.
O resultado se aproxima do obtido por carros populares que custam um décimo do valor pedido pelo Classe E.
Outra versão do sedã alemão se destacou no ano. O E43 AMG obteve o melhor resultado em aceleração entre os carros de luxo. Seu maior rival no mundo, o BMW 540i, foi ligeiramente superior na prova de retomada. Ambos custam mais de R$ 400 mil.
| Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress | ||
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A tendência para os próximos anos é que a utilização de sistemas híbridos –que misturam motores a gasolina e elétricos em um mesmo carro– faça com que os automóveis de luxo tenham números de consumo mais baixos que a de modelos populares à venda no Brasil.
Isso ocorre por causa do custo de desenvolvimento das tecnologias. Carros baratos ainda terão que esperar um bom tempo até receberem sistemas de propulsão elétrica em larga escala.