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Honda reforça apelo urbano em modelo 2018 da motoneta Honda Biz

Prestes a completar 20 anos de mercado, a motoneta Honda Biz ganha uma nova geração. O desenho muda bastante, mas a parte mecânica é a mesma de antes, com duas opções de motor.

O apelo urbano está mantido. O escudo frontal (parte plástica à frente das pernas do piloto) tem gancho retrátil para bolsas, e o novo assento melhora o conforto no uso cotidiano.

O bagageiro sob o banco traz novo modo de abertura: a antiga fechadura lateral foi extinta, agora é preciso apertar e girar a chave de ignição para acessar o porta-objetos com 21,5 litros de capacidade (1,5 litro a mais que antes).

Esse compartimento é uma criação da filial brasileira da Honda. Há espaço suficiente para acomodar um capacete fechado grande ou duas sacolas de mercado, além de uma tomada 12V para recarregar telefones celulares enquanto a motocicleta estiver com o motor ligado.

Divulgação
Motocicleta scooter Honda Biz modelo 2018
Versão 125 flex da Honda Biz modelo 2018

A "lataria" frontal ajuda a proteger as pernas de chuva e resíduos, no entanto, o meio termo entre moto e scooter aparece mesmo no tipo de câmbio.

Trata-se de um sistema semiautomático, sem manete, no qual é preciso apenas acelerar e usar as quatro marchas com engate à frente. Embora seja um pouco estranho no começo, traz comodidade no uso urbano.

A motoneta é fácil de guiar, esguia para rodar entre espaços estreitos no trânsito e caber em vagas apertadas.

Com três anos de garantia, a Honda Biz 110i (8,3 cv de potência) parte de R$ 7.600 e vai a R$ 9.400 na versão 125 flex (9,2 cv). Ambas recebem freios combinados: ao frear a roda traseira, até 30% do sistema dianteiro é acionado.

Isso ajuda a manter a moto sob controle em paradas de emergência.

O sistema de frenagem mostrou-se eficaz durante testes realizados em Indaiatuba (a 98 quilômetros de São Paulo), tanto na estrada quanto no campo de provas da Honda do Brasil.

No quesito desempenho, o motor da versão 110i, mais atual, torna a Biz de entrada quase tão esperta quanto a 125 -e mais econômica, chegando perto da média de 50 quilômetros percorridos com um litro de gasolina.

Com refrigeração a ar, injeção eletrônica e cabeçote de duas válvulas, as duas versões são ágeis no trânsito e até permitem viagens mais curtas, com velocidade máxima na casa de 100 km/h.

A suspensão muda apenas no ajuste das bengalas dianteiras, que estão um pouco mais firmes que antes em adequação ao novo sistema de freio combinado.

Atrás, os amortecedores são um pouco rígidos, com capacidade para transportar garupa e carga mais pesada.

Um novo painel digital estreia na versão 125, com relógio. Já o mostrador analógico da 110i poderia ao menos oferecer hodômetro parcial.

Ambas têm a lâmpada "Eco", uma luz de alerta que acende quando se pilota de maneira econômica.

"Acreditamos que a nova Biz tem potencial para conquistar consumidores que estão em dúvida entre scooter ou moto, além de se manter atrativa para sua clientela tradicional, talvez a mais fiel de nossa linha de produtos", diz o diretor de planejamento de produto da Honda do Brasil, Hayato Ikejiri.

Hoje, a Biz é a terceira motocicleta mais vendida do Brasil, com 98,6 mil unidades emplacadas entre janeiro e novembro de 2017, segundo dados da Fenabrave (entidade que representa as distribuidoras de veículos).

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Yamaha Neo

A Yamaha Neo 125 (9,8 cv) tem desenho futurista e câmbio automático; preço parte de R$ 8.000

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