É lamentável a Folha dedicar espaço a Fernando Haddad, afirma leitor
Candidato disse que elite econômica abriu mão de seu verniz ao eleger Bolsonaro
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FERNANDO HADDAD
Lamentável a Folha dedicar espaço a Fernando Haddad ("Elite econômica abriu mão de seu verniz ao eleger Jair Bolsonaro"). É um desrespeito com milhões de eleitores que não votaram no PT. Ainda bem que temos uma "elite" dessa magnitude. Faria melhor a Folha se dedicasse esse espaço para demonstrar que agora há, sim, sinais positivos para a população em razão do novo governo que se inicia em 2019.
Raymond Kappaz (São Paulo, SP)
Quando a desigualdade se tornar mais aguda e a conta engrossar na porta da classe média, quero ver onde vai parar essa claque do teatro bufoliberal. A renda dos 40% mais pobres em relação à média já estagnou, a mortalidade infantil voltou a aumentar... Enquanto isso, a classe média delirante procura comunistas embaixo da cama.
Carlos Sampietri (São Paulo, SP)
Impressionante, é sempre culpa dos outros. Agora a culpa é das elites. Onde está a autocrítica? Como é possível votar num partido que nunca admite seus erros?
Nelson Shishito (São Paulo, SP)
Encanta-me a sensibilidade intelectual de Haddad, que consegue, com lucidez ímpar, explicar o contexto político-econômico mundial e local. Em tempo: não sou petista.
Roque Messias Calsoni (Vila Velha, ES)
O que aconteceu foi que o PT isolou Ciro, que tinha chance muito maior de enfrentar Bolsonaro com sucesso. Mas o PT jamais aceitaria um papel coadjuvante no processo.
Ricardo Ferreira (São José dos Campos, SP)
O PT errou ao não apoiar Ciro desde a primeira hora, mas Haddad tem condições de liderar o ressurgimento do partido, sem arrogâncias.
José Carlos Vinha (Campo Grande, MS)
Direcionar todo ódio e fúria ao PT, tachando-o como o único responsável pela corrupção no Brasil, é ser ingênuo e simplista na essência.
Marcelo Faria (Brasília, DF)
EDUCAÇÃO
É surpreendente ver a Folha usar uma estratégia que tenta provocar medo na população ("Incertezas a distância"). Aprendizagem a distância não é feita apenas de cursos, mas também de outras atividades: visitas online a grandes bibliotecas, museus e sites interativos de ciências, matemática e assuntos humanísticos. Cursos a distância exigem motivação, disciplina e autonomia e não devem ser obrigatórios; maior ênfase pode ser dada às atividades extracurso enriquecedoras. Ensino médio pode usar cursos EAD para alunos estudiosos, moradores em locais remotos, e 14% da população brasileira com necessidades especiais.
Fredric Litto, professor da USP e presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed)
"Incertezas a distância" demonstrou o terreno pantanoso em que sucumbe a educação pública no Brasil. Contudo, restou dizer que ao tráfico interessa adolescentes fora da escola, a curta distância. O estado do Rio foi o primeiro a esquecer as lições de Darcy Ribeiro.
Luiz Antonio de Castro Santos (Porto Seguro, BA)
STF
Uma liminar graciosa é concedida, engavetada (para não ir a plenário por quatro anos) e agora transacionada às claras no mais torpe toma-lá-dá-cá ("Fux, ministro do Supremo, revoga auxílio-moradia de magistrados").
Lessivan Pacheco (Brejões, BA)
Gestores públicos quando erram na finalidade do uso de recursos são obrigados a ressarcir ao Erário os valores recebidos indevidamente, mas com o Judiciário é diferente. Ministro Fux manobrou como na velha política.
Antonio Pimentel Pereira (Governador Mangabeira, BA)
ALVORADA
Parabenizo a Folha pela reportagem "Palácio da Alvorada recupera brilho original com restauro de ambientação". Poucos conhecem o contexto da criação da obra de Alfredo Volpi que, recentemente, deixou o Palácio do Planalto para o Alvorada. Trata-se do primeiro dos três trabalhos de Volpi em Brasília em parceria com Oscar Niemeyer. Em 1957, quando foi iniciada a construção do Palácio da Alvorada, o arquiteto pediu a Volpi uma obra e foi feita uma releitura da bandeira do Brasil. A tela, hoje no Alvorada, reconcilia-se com o contexto histórico de sua criação.
Pedro Mastrobuono, sócio-fundador e presidente do Instituto Volpi (São Paulo, SP)
Maravilhoso trabalho de restauração. O mobiliário original possui a leveza dos ambientes.
Luana Sala (Belo Horizonte, MG)
SUS
Há 438 regiões de saúde no SUS, com baixa resolutividade ("Saúde: não só acesso, mas também qualidade"). O desempenho baixo é pela falta de suficiência de serviços e qualidade em razão do subfinanciamento (R$ 3,60 por dia per capita). A integração público-privada existe, com 70% da rede SUS sendo serviços privados. As responsabilidades municipais deveriam contar com recursos estaduais, o que não acontece adequadamente.
Lenir Santos (Campinas, SP)
PRIVATIZAÇÕES
De vez em quando, surgem no Brasil uns gênios cuja obra ninguém conhece. Em 1990, foi Zélia. Depois vieram Palocci e Dilma. Deu no que deu. Desta vez é o economista Paulo Guedes, que convidou o dono de uma locadora de veículos para vender de afogadilho o patrimônio do povo brasileiro. Millôr Fernandes dizia que toda teoria já desacreditada no mundo vem fazer sucesso no Brasil. É o caso de Guedes, com seu guru Milton Friedman.
Joaquim de Carvalho (Rio de Janeiro, RJ)
HOMEOPATIA
Sou adepta da homeopatia e não concordo que ela seja uma crença. É uma pena que a opinião de quem escreveu o texto "Nem uma molécula em meio ao Universo inteiro" ( Tendências / Debates, 24/11) desrespeite milhares de pessoas que se beneficiam da homeopatia.
Laila Abboud Nehme (Ituiutaba, MG)
COLUNISTA
Agradeço a Ruy Castro por trazer Alvaro Moreyra para nosso cotidiano ("As amargas, não"). Há dez anos, publiquei o livro de memórias "Amicus ad Perpetuum" e na apresentação cito a obra do "príncipe de nossos poetas" : "As Amargas, Não".
Aluísio Dobes (Florianópolis, SP)
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