Folha Online - Comentários

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Comentários de Fabrizio Wrolli

Em 16/01/2009 15h34

Sr Osvaldo Sousa,
país pequeno, PIB minúsculo, dinheiro pouco... sabe quanto custa 1 (um) projétil de tanque? Aquele simplezinho, de TNT mesmo, sem fósforo? 2.500 dólares. Sabe quanto custa movimentar uma brigada couraçada e mantê-la operativa? 18.000.000 de dolares por dia. Sabe quanto custa uma operação que dura já há três semanas? Israel está gastando todas as suas reservas então? Ficará a mingua? Precisará emprestar-lhe dinheiro para sobreviver depois de uma "guerra" destas proporções.
Para interceptar un Kassam basta um lançador de mísseis portátil (tipo bazooka) MANPADS que tem 96% de acerto e seguem o rastro incandescente do Kassam seja onde for.
Uma centenas deles atrás da "fronteira" custariam muito, mas muito menos que o aparato militar mobilizado nestes dias. Vamos falar claro, sr Sousa, quem paga esta "guerra" não é Israel e o motivo de enviar infantaria a Gaza e uma limpeza etnica.

Em Violência em Gaza

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Em 16/01/2009 15h24

Querido Wal Mart (que alcunha feia!) os palestinos estão jogando foguetes (e não mísseis, procure a diferença) não na "minha" casa, mas na deles. O território onde caem os busca-pés era deles (Partilha de 1947). Culpem os sucessivos governos israelenses de continuar expondo a vida e a integridade física de colonos abusivos que ocuparam as terras palestinas. Retirem-se. Aposto quanto quiser que os Kassam pararão de fazer barulho. E não fique preocupado, os palestinos sem exército, nem governo, nem parlamento, nem passaporte não destruirão Israel. Titio Sam não vai permitir.

Em Violência em Gaza

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Em 16/01/2009 15h19

O diplomata que foi assassinado em Jerusalem em 1948 chamava-se Folke Bernadotte, era sueco e pai de quatro filhos. A autorização do ato "terrorista" foi dada por Yitzhak Shamir, futuro primeiro ministro de Israel. A organização operacional ficou a cargo de Nathan Yellin-Mor. Quatro homens executaram a ação. Um ficou no carro, Yitzhak Ben Moshe e Avraham Steinberg saíram e atiraram nos pneus do carro do diplomata. Assim que o veículo parou, Yehoshua Cohen aproximou-se e descarregou sua metralhadora, através da janela, no peito do sueco atingindo e matando também o coronel francês e observador da ONU André Serot. Terroristas?

Em Violência em Gaza

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Em 16/01/2009 13h34

Sr. Dan Kuper,
o sr. os chama de terroristas. Eu os chamo de patriotas. Como patriotas eram os "terroristas" do Irgun Zvei Leumi e da Stern Gang quando lutavam pela independência dos britânicos. Moshe Arens, Yitchak Shamir e Menachem Begin, depois premio Nobel da Paz, eram os chefes do Irgun. Terroristas?
Aliás, quem ensinou ao mundo a fazer terrorismo foram os zelotes na Judéia romana de 2000 anos atrás. Nunca ouviu falar? É muito distante no tempo? Então mencionarei o nome de alguém que salvou 31.000 pessoas dos campos de concentração nazistas e foi assassinado em 1948, durante mais uma missão diplomatica no Oriente Médio pelo "terrorismo" sionista do grupo Lehi. Lembra?

Em Violência em Gaza

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Em 16/01/2009 13h18

Sr. Gagliardi (sobrenome do meu médico, Renato Gagliardi, Parentes? Acho que não.) mencionei de propósito aqueles vetustos mísseis no intuito de fazer notar ao sr. Strassberg que qualquer coisa, até um Exocet da Guerra das Malvinas/Falkland poderia derrubar aqueles foguetes manufaturados pelos Von Brauns palestinos. Existem armas bem mais modernas como os TOR M1 ou os portáteis MANPADS. Estranho que Israel não os use. Lembro-me que, anos atrás, os Patriots ficaram famosos por derrubar, um atrás do outro, os Scud iraquianos. Mísseis bem mais rápidos e modernos que os Qassam. Estranho também que nem a imprensa, nem os analistas, nem as pessoas que aqui discutem o "problema" da chuva de busca-pés tenham pensado nisso. Talvez tais armas não funcionem em foguetes que voam a baixa altitude. Não sei. Sou historiador, mas não sou especialista em armamento moderno. No entanto, alguma razão deve ter e tenho certeza que os sr. Strassberg saberá elucidá-la antes de ser varrido do mapa (que mapa? Aquele desenhado pelo governo de Israel?) por um Qassam caseiro.

Em Violência em Gaza

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Em 16/01/2009 09h42

Sr. Marcus Strassberg
Não pense que eu tenha fugido ou não tenha respondido ao seu post. O prezado moderador deve ter achado por bem arquivar meus dois posts nos subterraneos da Folha Online. Quem sabe um dia serão resgatados.
Pediu-me uma solução para acabar com os foguetes do Hamas? Instalar um sistema anti-mísseis na fronteira colegado e acionado por radar eletrônico. Não precisam ser os Patriots que são muito caros, bastariam os antigos Sidewinders adaptados ou até os obsoletos Exocet. Aliás, me pergunto por que Israel, que possui tantas armas supersofisticadas e de última geração, não tem o não aciona seus sistemas de mísseis terra-ar contra os lerdos Qassam. Acredito que seriam um alvo extremamente fácil de ser explodido no ar.
Talvez Israel não queira acabar de verdade com eles. Por que?

Em Violência em Gaza

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Em 15/01/2009 13h09

Ao sr. Marcus Strassberg (que espero tenha lido minha resposta enviada ontem 14.01 às 20:01):
Chega de carteiradas, sr. Marcus! Estamos cansados de ser tachados de antissemitas. Aliás, semitas são também os arabes, conforme o Houaiss, dicionário da lingua portuguesa. Aqui se trata de um ataque devastador e cego (hospitais, prédios da ONU, armazéns de gêneros de primeira necessidade, escolas...) contra um gueto fechado de onde ninguém consegue sair. Acorde! Não há justificativa. Apenas cumplicidade. Não divague! Assuma suas responsabilidades e diga com honestidade: quero ver todos os palestinos mortos. Não importa se combatentes ou inocentes, se adultos ou crianças, se homens ou mulheres. São todos terroristas mesmo... Embora nojento, seria mais honesto de sua parte

Em Violência em Gaza

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Em 14/01/2009 20h29

Recomendo a TODOS ler e meditar sobre o artigo de Marcelo Coelho publicado hoje (14.01) na pág. E10 da Folha Ilustrada. Intitula-se "Somos todos judeus". Merece.

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Em 14/01/2009 20h01

Sr Marcus Strassberg (o nome Marcus é latim e não alemão. Caso contrário seria Markus) não tenho nenhuma procuração para defender a Dra. Leila Brito, mas lhe garanto que se os nossos professores
tivessem a competência, a seriedade e a paixão (no sentido de amor pela justiça) que a Dra. Brito demonstrou possuir, nossas crianças e jovens seriam menos alienados, mais comprometidos com os problemas mundiais e mais críticos em relação às meias e falsas verdades que "fundamentam", há sessenta anos, a história da região chamada Oriente Médio.

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Em 13/01/2009 16h25

Resposta ao sr. Dan Kuper:
Vamos falar a verdade. Israel devolveu o Sinai ao Egito porque não há nada lá. Se tivesse água ou petróleo não o teria devolvido em hipôteses alguma(vide o Golan e suas preciosas nascentes que continuam em mãos israelenses). Israel retirou-se unilaterlamente de Gaza porque manter poucos colonos ilhados por 1,5 milhão de palestinos além de economicamente absurdo é militarmente inviável.
Nenhuma generosidade, apenas conveniência.

Em Violência em Gaza

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Em 13/01/2009 14h34

Pelo Plano de Partilha da ONU de 29.11.1947, o território que Hamas está alvejando com seus foguetes Qassam pertenceria à Palestina. Digo pertenceria porque dele Israel se apropriou. Se há vitimas israelenses é, portanto, responsabilidade dos sucessivos governos expansionistas de Tel Aviv que ali enviaram seus colonos. Atirar pedras no telhado da própria casa ocupada por invasores não é crime, ao que me conste.

Em Violência em Gaza

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Em 10/01/2009 20h49

TODOS os exércitos cometem crimes de guerra. Desde sempre. Desde que o mundo é mundo. Russos, americanos, ingleses, italianos, neozelandeses, brasileiros... por que os judeus não haveriam de perpetrá-los? Por que são o tal povo escolhido? Escolhido por quem? Por Deus? Aquele Deus que mandou parar o Sol em Gibeão e a Lua no Vale de Aijalom? Ah, então tá.

Em Violência em Gaza

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Em 10/01/2009 16h28

"Qualquer um que justifica esta guerra também justifica todos os seus crimes. Qualquer um que a vê como uma guerra defensiva deve assumir a responsabilidade moral por isso. Os que apoiam a guerra também apoiam o horror."
Assinado: Gideon Levy, jornalista do Haaretz.

Em Violência em Gaza

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Em 10/01/2009 13h58

Este é o espaço do sr. Ydel Spatz? Não, só para saber. Mandei 4 comentários moderadíssimos e não foram publicados. O sr. Spatz, pelo contrário... Ele é amigo de alguém aí dentro? O quê devo fazer para ver meus comentários publicados? Inscrever-me no Irgun Zvei Leumi?

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Em 09/01/2009 15h18

Em 2001, um consórcio franco-holandês construiu, em Gaza, um pequeno porto pesqueiro e um pequeno aeroporto. Ficaram prontos em outubro daquele ano. Em novembro os caça-bombardeiros israelenses os destruiram. Por que?

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