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capital humano
14/06/2006
Brasil cria camisinha com látex nativo

 

Mariana Gallo
especial para o GD



Para elevar a meta de distribuição de preservativos e, ao mesmo tempo, desenvolver as comunidades de seringueiros do Acre, o Brasil criou a primeira fábrica de camisinhas a usar látex de seringal nativo no mundo. A fábrica fica em Xapuri (AC), gera 600 empregos diretos e indiretos e deve produzir 100 milhões de preservativos por ano.

"A idéia não é só beneficiar a distribuição gratuita de camisinhas, mas também estimular o desenvolvimento social da região com a economia extrativista da borracha", conta Ellen Zita, assessora técnica do programa nacional de DST e Aids do governo federal.

Além de empregar e organizar os seringueiros, o projeto fornece capacitação e todo o material a ser utilizado no trabalho. "Como esse material deve ser tratado com muito cuidado foi dada uma série de capacitações visando a qualidade do material e organização para o trabalho", diz. Os seringueiros aprenderam a manusear o látex, logística de produção e higiene dos equipamentos.

Também foram feitas oficinas para esclarecer a comunidade sobre o uso do preservativo e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). "Além de esclarecer por completo com o que eles estão lidando, as oficinas foram uma campanha de prevenção das doenças na comunidade", explica. A capacitação faz parte da campanha de prevenção da aids e das DST desenvolvida em todo país.

O aumento na renda familiar, a melhoria das casas dos trabalhadores, das estradas do lugar e na infra-estrutura dos pontos de coletas do material são alguns dos benefícios que já podem ser vistos na região. Depois das instalação da fábrica, vários outros projetos foram se desenvolvendo no entorno.

Enquanto alguns seringueiros vendem o litro do látex a R$ 1,10, a fábrica compra o material por R$ 1,80, aumentando o rendimento dos seringueiros e garantido uma renda mensal. "O ganho de um seringueiro é muito baixo quando vendido para outros centros de produção", mas a fábrica já está revendendo parte da produção de látex para outras empresas de preservativo.

Desde 1997, o Brasil distribui gratuitamente preservativos masculinos: 13,4 milhões de unidades. A meta para esse ano é atingir um bilhão de unidades em todo o país.

   

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