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comunidade
12/08/2004
Desemprego na juventude pode incitar crime e terror

 

O número de jovens desempregados no mundo atingiu o recorde de 88 milhões em 2003, o que pode estimular o crime e até o terrorismo em países mais pobres, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). No relatório "Tendências globais de emprego para jovens", divulgado ontem, o organismo aponta que 47,3% dos desempregados, de um total de 186 milhões, eram jovens entre 15 e 24 anos - apesar de esse grupo representar apenas 25% da população no mercado de trabalho.

Desse total, 3,5 milhões estão no Brasil- que responde por 4% do desemprego juvenil global, embora os brasileiros representem apenas 2,8% da população do mundo. A OIT usou como base dados estatísticos oficiais.

Segundo o relatório, apesar do aumento global, o desemprego juvenil nos países ricos está diminuindo, em compasso com a queda nas taxas de natalidade. Mas em regiões como o Oriente Médio e a América Latina, a incidência aumentou, produto de alta natalidade e declínio econômico.

Para piorar, diz a OIT, "o crescimento no número de jovens está rapidamente superando a capacidade das economias de dar a eles trabalho". Os jovens já são um quarto dos que recebem menos de US$ 1 por dia de trabalho.

É nesse contexto que, segundo a OIT, atividades criminosas aparecem como única saída. "Há regiões em que, se você não tem trabalho, não tem alternativa", disse Dorothea Schmidt, co-autora do relatório, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. "É especialmente nessas regiões que vemos, ao lado de um aumento no desemprego, um aumento das atividade ilegais."

Questionada sobre uma possível relação entre alto desemprego e recrutamento para organizações terroristas, Schmidt respondeu que "há uma forte correlação". "Não estamos dizendo que essa é a única razão, mas, se você está muito frustrado e desiludido sobre seu futuro, são grandes as chances de você ser atraído por alternativas muito ruins."

   

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