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capital humano
30/06/2005
Laptop a US$ 100

 

 

Laptop de US$ 100 deve ir primeiro ao ensino básico

O ministro da Educação, Tarso Genro, manifestou interesse em distribuir o laptop de US$ 100 para os alunos da 1.ª série fundamental das escolas públicas. Segundo Genro, se o projeto for aprovado, o MEC distribuiria os computadores portáteis primeiro para o ensino básico, e só num segundo momento estenderia para o nível médio.

"O laptop se enquadra perfeitamente entre o material escolar do qual somos distribuidores", disse o ministro. "O laptop entra fazendo a síntese entre o material escolar e a oferta de programação e de conteúdo." Genro acrescentou: "Temos de transformar isso numa política de Estado, não só de governo".

Atualmente, o MEC gasta R$ 60 milhões por ano só com livros, distribuídos a 30 milhões de alunos da rede pública. Se a proposta for aprovada pelo governo, a idéia é começar com um projeto-piloto de 1 milhão de computadores, que com o tempo se estenderiam para o restante da rede.

Protótipo para 1.ª série
A reação do ministro empolgou o diretor do Media Lab, Nicholas Negroponte, que apresentou a proposta a Genro e a seus assessores nesta quarta-feira.

"Normalmente, os políticos não se interessam pelo ensino básico, porque só dá resultado dentro de 20, 40 anos", disse ele.

Negroponte disse que o Media Lab, que oferece a tecnologia sem cobrar royalties nem patentes, vai agora se dedicar a um protótipo especialmente para crianças da 1.ª série.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Furlan, que também recebeu os especialistas do Media Lab, determinou que sua equipe faça um levantamento, até esta sexta-feira, da capacidade da indústria brasileira de fabricar componentes para o laptop.

Fabricantes
O País tem 62 fabricantes registrados de computadores e componentes. A idéia é fabricar o maior número possível de componentes no Brasil.

O Media Lab tem apresentado a proposta noutros países, como China, Bangladesh, Egito, Colômbia e África do Sul. Aqueles que não tiverem condições de fabricar os laptops poderão importá-los do Brasil. "O Brasil pode se tornar o centro gravitacional desse projeto", disse Negroponte.

A primeira reunião do grupo de trabalho criado para estudar a proposta deve ocorrer nesta sexta. Aí já terá recebido de Negroponte uma pauta de temas a serem levantados.

Ministérios e Lula
O grupo, coordenado por Cezar Alvarez, assessor da Presidência, terá a participação de José Graziano, também assessor da Presidência, e de representantes dos ministérios do Desenvolvimento, da Educação, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, com a colaboração do empresário Rodrigo Mesquita, que tem acompanhado projetos do Media Lab no Brasil.

Depois de ouvir a apresentação de Negroponte na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a formação do grupo e lhe deu 29 dias para elaborar um plano de trabalho. No fim de julho, Negroponte voltará ao Brasil para discutir o plano.

O diretor do Media Lab apresentou a proposta em fevereiro na reunião de Davos. O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, assistiu e pediu para Negroponte apresentá-la ao governo brasileiro.

As informações são da Agência Estado.


Governo estuda levar laptop de US$ 100 a estudantes da rede pública

O governo brasileiro vai avaliar nos próximos 29 dias a viabilidade do projeto de fornecer um laptop a cada aluno da rede pública de ensino básico (fundamental e médio).

O projeto do computador de US$ 100, do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Media Lab), foi apresentado hoje pelos professores Nicholas Negroponte e Seymour Papert ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A proposta dos professores é utilizar os laptops como um instrumento educacional, como os livros didáticos oferecidos aos alunos da rede pública. Os computadores portáteis seriam usados pelos estudantes na escola e em casa.

O governo brasileiro vai avaliar a possibilidade de adesão ao projeto e de produção dos computadores ou parte deles no Brasil.

O assessor especial da Presidência, Cézar Alvarez, vai coordenar um grupo de representantes dos ministérios da Educação, das Comunicações, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento para levantar qual é a possibilidade concreta de viabilizar o projeto no país e em quanto tempo seria possível colocar a proposta em prática.

Os técnicos terão menos de um mês para verificar como a proposta provocará mudanças metodológicas no ensino, e qual a dimensão industrial e tecnológica do projeto.

Antes do encontro com Lula, Negroponte e Papert estiveram na manhã de hoje com o ministro das Comunicações Eunício Oliveira. Amanhã eles serão recebidos pelos ministros da Educação, Tarso Genro, e do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.

Escala
Além do Brasil, a China e os Estados Unidos também foram convidados a participar do projeto piloto, que precisa de grande escala (entre 4 e 5 milhões de unidades) para que se chegue ao preço de US$ 100, segundo os idealizadores.

Negroponte propôs ao governo brasileiro a compra de 1 milhão de laptops no projeto piloto e o estabelecimento de uma meta de levar esses computadores a 40 milhões de estudantes da rede pública até 2010.

O governo não soube dimensionar ainda quanto isso custaria, já que os laptops não seriam comercializados em lojas, mas apenas em compras governamentais.

Custo
A proposta do Media Lab não prevê o pagamento de royalties, o que contribuiria para a redução de preço do equipamento. Segundo Negroponte, metade do preço um laptop (que custa cerca de US$ 800 nos EUA), corresponderia ao custo de vendas, marketing, distribuição e lucro, que não incidiriam sobre o projeto.

Dos US$ 400 restantes, cerca US$ 200 são referentes ao custo da tela dos computadores. Como alternativa, o Media Lab desenvolveu uma nova tecnologia que baixaria o seu custo para US$ 30. O restante do custo seria reduzido com o uso de sistemas operacionais menos pesados que os disponíveis no mercado comercial.

PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online

   

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