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Dia 03.04.01

 

 

Novo salário mínimo não afeta emprego

O aumento de R$ 151 para R$ 180 no salário mínimo não deve alterar a oferta de empregos, segundo especialistas. Mesmo com o conseqüente crescimento nos custos de produção, a melhora do poder aquisitivo aquece o consumo, gerando vagas.

O novo valor não altera os índices de pobreza, já que os 53 milhões de brasileiros pobres (34% da população) não recebem sequer um salário mínimo.

(Gazeta Mercantil)


 

 

 

 

 

Novo piso não afetará o emprego

O impacto do novo salário mínimo na redução dos índices de pobreza não será significativo - pelo simples fato de que, no Brasil, os pobres não ganham nem o mínimo. 'Quem recebe o mínimo ou valores a ele indexados já está acima da linha da pobreza', aponta o economista Ricardo Henriques, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o Ipea, em 1999, havia 53 milhões de brasileiros pobres, ou seja, 34% da população.

Como o aumento do mínimo não chega a esse contingente, na melhor das hipóteses, calcula economista José Márcio Camargo, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio, a pobreza poderá ter uma leve redução, em torno de dois pontos percentuais. 'O impacto é um pouco maior no setor público. Os funcionários perderam renda per capita familiar', lembra Camargo.

Nos últimos anos, estudiosos do tema têm chegado ao consenso de que o mínimo não pode ser encarado como instrumento expressivo para redistribuição de renda. Além de só melhorar, efetivamente, a renda de quem está acima da linha da pobreza, esse salário funciona como um indexador para outros salários e preços, tendo pouca eficácia para minorar a desigualdade. 'Há formas mais inteligentes de se atacar a pobreza que restringir o debate ao salário mínimo, como se faz há anos', diz o economista André Urani.

Não se nega, no entanto, o impacto positivo no mercado de trabalho. 'O reajuste do mínimo, no patamar em que vem sendo feito, não afeta negativamente o emprego', diz o economista Francisco Ferreira, da PUC-RJ. Traduzindo: o encarecimento da mão-de-obra, que repercute no mercado, é compensado pelo efeito positivo no consumo - fator gerador de emprego. Segurar o mínimo só teria sentido se gerasse desemprego ou informalidade.

(Gazeta Mercantil)



 

 
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