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Dia 04.07.02

 

Empregadas domésticas representam 30% dos postos ocupados por mulheres em 2001

O aumento de 32,9% de inserção da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho da Grande São Paulo, desde 1989 até agora, não significa que a participação da mulher tenha melhorado na distribuição de renda ou no posicionamento social da trabalhadora na Região Metropolitana. Dos cerca de 814 mil postos de trabalho ocupados por mulheres entre 1989 e 2001, 30% foram de empregadas domésticas.

Os dados são da pesquisa "Ocupação Feminina e Flexibilização das Relações de Trabalho na Região Metropolitana de São Paulo - 1989-2001", divulgada ontem (03/07) pela Fundação Seade. Segundo o estudo, as empregadas mensalistas sem carteira assinada têm os rendimentos mais baixos dentre todas as formas de inserção das mulheres na Grande São Paulo, passando de R$ 239 em 1989 para R$ 271 em 2001.

Outro estudo recente sobre o tema, este elaborado pela Fawcett Society em conjunto com a Disability Alowance, ambas empresas de pesquisa do mercado de trabalho, garante que as mulheres ficam mais sujeitas à pobreza do que os homens quando sofrem doenças prolongadas. A explicação é clara: elas ganham pouco e o sistema de saúde público não atende às necessidades básicas.

Leia mais:
- Aumento da participação feminina reflete queda de valor dos salários

Leia também:
- Mulheres ocupam 70% dos empregos gerados em SP de 89 a 2001

 

 
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Aumento da participação feminina reflete queda de valor dos salários

Um aumento de 32,9% de inserção da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho da Grande São Paulo, desde 1989 até agora, não significa que a participação da mulher tenha melhorado na distribuição de renda ou no posicionamento social da trabalhadora na Região Metropolitana. Dos cerca de 814 mil postos de trabalho ocupados por mulheres entre 1989 e 2001, 30% foram de empregadas domésticas. Os dados são da pesquisa "Ocupação Feminina e Flexibilização das Relações de Trabalho na Região Metropolitana de São Paulo - 1989-2001", divulgada ontem pela Fundação Seade.

Segundo a pesquisa, as empregadas mensalistas sem carteira assinada têm os rendimentos mais baixos dentre todas as formas de inserção das mulheres na Grande São Paulo, passando de R$ 239 em 1989 para R$ 271 em 2001. Ainda assim, o rendimento médio das empregadas domésticas cresceu 11,6% no período, passando a equivaler R$ 328, valor correspondente a 45,1% do que ganham as assalariadas do setor privado.

"O emprego (das domésticas) não é muito valorizado montetária e socialmente, embora muitas de nós dependamos de nossas assistentes", disse a gerente de análise do Seade, Paula Montagner. Segundo ela, a saída da mulher de casa para o mercado de trabalho, com a respectiva mudança da estrutura ocupacional da sociedade, gerou essa maior demanda e as novas dificuldades com serviços públicos, como creches e escolas de período integral para seus filhos.

Ela aponta um aumento do número de empregadas diaristas, que geralmente têm seu vínculo empregatício baseado unicamente em relações pessoais com seus empregadores. Segundo o estudo da Fundação Seade, o contingente de empregadas domésticas alcançou um número de 638 mil pessoas no ano de 2001.

Com o salto de 102,9% do número de mulheres empregadoras entre os anos de 1989 e 2001 na Região Metropolitana de São Paulo, cresceu para 26,3% a participação do contigente de mulheres no setor, o que significa que há uma empresária mulher para cada quatro empresários homens com um mínimo de dois empregados. No mesmo período, o número de homens donos de empreendimentos avançou apenas 21,1%, segundo dados a mesma pesquisa "Ocupação Feminina e Flexibilização das Relações de Trabalho na Região Metropolitana de São Paulo - 1989-2001", da Fundação Seade.

A jornada média de trabalho das mulheres empresárias, no entanto, aumentou de 48 para 50 horas semanais, a mais extensa entre o contingente feminino ocupado. O tempo de trabalho semanal ainda é menor que o dos homens do mesmo segmento, que foi de 56 horas em 2001. "É uma situação privilegiada, mas tem custos; um deles é o aumento da jornada de trabalho", avaliou a gerente de análise da Fundação Seade, Paula Montagner. "Existe um efeito dessa jornada para a família que não é tão benéfico", disse, referindo-se ao fato da mulher, mesmo participando do mercado de trabalho, ainda se mantém responsável por cuidados com a família.

(Gazeta Mercantil)

 

 
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