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Dia 06.08.01

 

 

Crise energética acaba gerando empregos

O setor elétrico acabou virando uma mina de empregos com a corrida do governo, das empresas e investidores para evitar os apagões. Se forem considerados os empregos indiretos criados pela proliferação de canteiros de obras, chega-se a quase 375 mil postos de trabalho. A construção e ampliação de usinas hidrelétricas e termelétricas e a instalação de novas redes de transmissão, já envolvem investimentos da ordem de R$ 21,5 bilhões, gerando pelo menos 125 mil empregos diretos.

Ao todo, estão em andamento 22 projetos hidrelétricos e 15 termelétricos, além da instalação de seis mil quilômetros de linhas de transmissão. Com as oito novas hidrelétricas e os 10 projetos de distribuição, cujas obras terão início nos próximos dois anos, o total de empregos diretos no setor chegará a 185 mil postos até 2003. Esse número sobe para 550 mil empregados se forem considerados os postos criados indiretamente.

Esses projetos não incluem os industriais de co-geração. Nem os programas para a utilização de fontes de energia alternativas. O potencial de expansão é bem maior. Uma pesquisa da Simonsen Associados revela que as intenções de investimentos das empresas do setor elétrico totalizam US$ 41,562 bilhões, o que corresponde a 35,7% do total de US$ 116 bilhões detectado pela sondagem.

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Obras emergenciais do setor elétrico já estão gerando 375 mil empregos

A corrida do governo, das empresas e investidores para evitar os apagões está transformando o setor elétrico numa mina de empregos. Atualmente, as obras em execução no setor, como a construção e ampliação de usinas hidrelétricas e termelétricas e a instalação de novas redes de transmissão, já envolvem investimentos da ordem de R$ 21,5 bilhões, gerando pelo menos 125 mil empregos diretos. Se forem considerados os empregos indiretos criados pela proliferação de canteiros de obras, chega-se a quase 375 mil postos de trabalho. Os dados são de levantamento da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib).

Ao todo, estão em andamento 22 projetos hidrelétricos e 15 termelétricos, além da instalação de seis mil quilômetros de linhas de transmissão.

No Estado do Rio já foram iniciadas as obras de construção de três termelétricas, gerando cerca de três mil empregos. A Termo Rio, em Duque de Caxias, tem cerca de mil operários trabalhando. A Eletrobolt, em Seropédica, tem 800 operários, enquanto a Macaé Marchant tem cerca de 1.200 trabalhadores.

"É o lado bom da crise de energia. Além de ampliar a oferta de empregos, as obras são geograficamente distribuídas nas diferentes regiões do país", diz o presidente da Abdib, José Augusto Marques.

O levantamento da entidade só leva em conta os novos investimentos já licitados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e cujas obras estejam em andamento. Com as oito novas hidrelétricas e os dez projetos de distribuição recentemente licitados pela Aneel, cujas obras terão início nos próximos dois anos, o total de empregos diretos no setor chegará a 185 mil postos até 2003, contingente que sobe para 550 mil empregados se forem considerados os postos criados indiretamente.

Dos 22 projetos de hidrelétricas já em curso, 20 são tocados pela iniciativa privada. A Tractebel do Brasil, dona da Gerasul e acionista da Cesp Paranapanema e Cesp Tietê, está envolvida em duas obras. Tem 17% da Usina de Machadinho, na fronteira de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, e toca sozinha a obra da Usina de Cana Brava, norte de Goiás. O projeto de Cana Brava, orçado em US$ 400 milhões, é o primeiro do país com financiamento do Banco Interamericano de Investimentos.

"Esse tipo de crédito abre uma nova era nas construções de usinas, que antes dependiam de verbas orçamentárias, licitações e burocracia. Os novos contratos são mais rápidos: a liberação dos recursos é certa e as construtoras ficam obrigadas a cumprir prazos", diz o presidente da Tractebel Brasil, Maurício Bähr.

Os dois projetos do governo são as ampliações de Itaipu, que até 2003 terá mais duas turbinas gerando 1.400 MW adicionais, e Tucuruí, a maior de todas as obras, que ganhará quatro novas unidades geradoras e 1.500 MW.

"Esses são os planos para tirar o país da crise. Não incluem, portanto, os projetos industriais de co-geração. Nem os programas para a utilização de fontes de energia alternativas", acrescenta Marques.

O potencial de expansão é bem maior. Pesquisa da Simonsen Associados, divulgada na semana passada, revela que as intenções de investimentos das empresas do setor elétrico totalizam US$ 41,562 bilhões, o que corresponde a 35,7% do total de US$ 116 bilhões detectado pela sondagem.

(O Globo)

 

 
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