Participação
sindical aumentou nos últimos dez anos, revela IBGE
O crescimento do desemprego na década de 90 não afetou
negativamente a organização sindical do País.
Mas as mudanças econômicas ao longo do período
consolidaram a livre negociação e levaram à
queda da participação dos dissídios nas negociações
trabalhistas, de 33% em 1991 para 12% em 2001.
Por outro lado,
subiu de 58% para 81% a participação das negociações
diretas entre empresas e trabalhadores. As conclusões são
da Pesquisa Sindical 2001, divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Para o gerente da pesquisa,
Eduardo Luiz de Mendonça, durante o período investigado
(1991/2001), notou-se que a negociação direta foi
fortalecida especialmente pelo processo de consolidação
da democracia no País.
A pesquisa revelou
também que o número de sindicatos urbanos apresentou
taxa de crescimento anual (3,7%) superior a dos sindicatos rurais
(2,2%) e hoje representam 64% dos sindicatos do País, ante
60% em 1991. Mas o IBGE mostra que os trabalhadores no campo estão
mais organizados: sua taxa de sindicalização passou
de 45% em 1990 para 63% em 2001. No mesmo período, a taxa
para os ocupados em geral no País manteve-se em 26%.
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