Desemprego
encobre aumento de rendimentos
A soma de todos
os ganhos provenientes do trabalho - chamada massa de rendimentos
- cresceu 2,3% em abril na Grande São Paulo, segundo dados
da Fundação Seade/Dieese.
Foi a primeira
vez que os rendimentos cresceram neste ano, resultado do aumento
no número de pessoas empregadas e no rendimento médio
dos trabalhadores.
Em março,
o rendimento médio na ocupação principal do
trabalhador era de R$ 818,00, pulando para R$ 827,00 em abril (+1,1%).
Apesar de estar 6,9% menor do que em abril do ano passado, houve
recuperação em relação a março,
quando a perda estava em 8,9%.
O índice
de desemprego medido pelo Seade/Dieese passou de 18,6% em abril
para 18,7% em maio. Houve, contudo, aumento na oferta de empregos,
com a criação de 22 mil postos no mês.
Os dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também
apontam crescimento de vagas. A oferta de emprego deu um salto de
5% em todos os setores da economia, segundo o instituto. Foram criados
822 mil postos de trabalho de maio do ano passado a maio deste ano.
Porém,
as novas vagas não melhoraram a taxa de desemprego porque
a quantidade de pessoas procurando trabalho também aumentou.
Isso significa que o crescimento da economia ainda não está
sendo suficiente para a absorção de toda a mão-de-obra
que entra no mercado de trabalho.
Leia
mais:
- Renda
aumenta pela primeira vez este ano (O Estado de S.Paulo)
- Desemprego
fica estável no País e cresce em São Paulo
(O Estado S.Paulo)
- Crescimento
econômico não é suficiente para gerar emprego,
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- Desemprego
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