Emprego
volta a cair em São Paulo
O nível
de desemprego em São Paulo se mantém em franca expansão.
No mês de março atingiu o patamar 19,9% do total de
trabalhadores. O percentual é o mesmo de março de
1999, ano da desvalorização do real. Os dados foram
divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) e pela Fundação
Seade.
Tradicionalmente,
o desemprego aumenta em março, mas a alta desde ano foi mais
intensa, seguindo o movimento iniciado em fevereiro. Para o resultado
de abril, a expectativa é a taxa continuar subindo. Segundo
as instituições desde o início da pesquisa,
em 1985, só houve taxas um pouco mais altas (20,3%) em abril
e maio de 1999.
A disparada
do desemprego foi diretamente influenciada pela queda na renda.
Ao longo do mês de março, o rendimento médio
dos trabalhadores também ficou 0,5% menor. Na comparação
com igual mês de 2001, os salários perderam 10,3% de
seu poder de compra. Para algumas categorias profissionais, esse
efeito foi ainda mais devastador: os ganhos dos autônomos,
por exemplo, encolheram quase 15%. É um fenômeno que
abre um círculo vicioso, porque, quanto mais o desemprego
sobe, menos as pessoas compram.
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chega a 20% em São Paulo
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