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Mês de Abril, 2000

 

Brasil percebe que educação é chave para o crescimento econômico

A revista Exame apresentou, em sua reportagem de capa, um panorama da atual educação brasileira: após décadas sem investir, o Brasil parece entrar agora no hall dos países que consideram a educação importante para o desenvolvimento econômico.

"A educação funciona como um motor do crescimento", diz o economista Ricardo Paes de Barros, diretor de Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e um dos maiores especialistas brasileiros no tema.

A repetência, uma das caras características dos sistema educacional barsileiro, apresenta uma tendência positiva, a exemplo dos países europeus. Em 1982, 76% dos jovens do ensino fundamental não estavam na série correspondente à sua idade. Esse número caiu para 46% em 1998.

É no ensino médio que está o grande desafio para os próximos anos. A tendência é que o crescimento observado, superior a 10% ao ano, continue. O desafio é seguir criando vagas sem que a qualidade caia.

Os governos estaduais, como o de São Paulo, adotaram políticas baratas e simples visando a qualidade do ensino, como aumentar a autonomia de gastos de cada escola e separar alunos mais velhos dos mais novos. O MEC (Ministério da Educação) criou um fundo de incentivo ao ensino fundamental, o Fundef, para ser administrado pelos municípios.

A desigualdade de renda ainda é um dos entraves para o acesso democrático à educação no Brasil. O mercado reflete as diferenças na educação, basta comparar os rendimentos de um frentista ao de um médico. O processo torna-se um ciclo vicioso.

A chamada Nova Economia, ou economia do conhecimento, ganhou fôlego com a ascensão da Internet e intensifica a necessidade de uma educação de qualidade . Felícia Madeira, do Seade, de São Paulo, traduz esse conceito para o mundo do trabalho: "Ninguém mais quer ser atendido por pessoas sem preparo".

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