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Brasil
ainda é visto como país do futebol e do carnaval
O Brasil continua
sendo visto pelo mundo como o país do futebol e do carnaval.
Pelé é o brasileiro mais conhecido, ele foi citado
por 33,9% dos entrevistados. O segundo brasileiro mais conhecido
é outro jogador de futebol: Ronaldinho, da Inter de Milão,
conhecido por 19,7% dos estrangeiros. Em terceiro lugar vem o tri-campeão
mundial de fórmula um Ayrton Senna (11,7%), morto em 1994.
O café é o produto de exportação brasileiro
mais conhecido. Em segundo lugar, vem a banana, item que não
tem destaque na pauta de exportações brasileira.
Um total de
36,6% dos estrangeiros disseram que futebol e esportes são
as primeiras coisas que lhes vêm à cabeça quando
se fala em Brasil. Para 19,4% deles é o carnaval ; para 8%
a pobreza e a miséria; 7,6% responderam que é o sol,
a praia e a diversão. Para 6% dos gringos, o Brasil ainda
é a terra de índios e da selva. Um total de 65,8%
sabe que o Brasil fica na América do Sul, mas nada menos
do que 16,3% desconhecem sua localização.
A maioria dos
estrangeiros - 68,2% - considera o povo brasileiro alegre e hospitaleiro
e 48,7% acreditam que o povo é trabalhador e confiável.
Além de ouvir estrangeiros especificamente sobre o Brasil,
os entrevistadores da pesquisa mundial aproveitaram para ouvir dos
estrangeiros dos 22 países e também dos brasileiros
o que pensam a respeito de seus próprios países. A
pobreza e o desemprego são citados por 29,8% dos estrangeiros
como os principais problemas nacionais.
Leia
mais
Brasil:
país do carnaval, do futebol e do café
Pobreza
e desemprego unem Brasil e exterior
Importância da banana é nanica
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Brasil:
país do carnaval, do futebol e do café
O Brasil continua
sendo visto no mundo como o país do futebol e do carnaval,
segundo pesquisa feita pela Confederação Nacional
dos Transportes (CNT) e pelo Instituto Sensus em 22 países
de todos os continentes. Pelé é o brasileiro mais
conhecido (citado por 33,9%), seguido de Ronaldinho (19,7%) e Ayrton
Senna (11,7%), morto em 1994. O quarto é o presidente Fernando
Henrique Cardoso, citado por 3,8% das 8.912 pessoas ouvidas. O escritor
Jorge Amado, falecido recentemente, ficou em quinto lugar, lembrado
por 3,6%.
Pela pesquisa
mundial, feita entre 15 de agosto e 10 de outubro, o café
é o produto de exportação brasileiro mais conhecido.
Em segundo lugar, vem a banana, item que não tem destaque
na pauta de exportações brasileira, diferentemente
de automóveis e aviões, entre outros. Sobre qual a
primeira coisa que lhes vêm à cabeça ao se pensar
no Brasil, 36,6% dos entrevistados responderam futebol e esportes;
19,4% mencionaram o carnaval; 8%, pobreza e miséria; 7,6%,
sol, praia e diversão; e 6%, índios e selva.
Do total de
pessoas ouvidas, 65,8% sabem que o Brasil fica na América
do Sul, mas nada menos do que 16,3% desconhecem sua localização.
A maioria dos entrevistados (68,2%) considera o povo brasileiro
alegre e hospitaleiro e 48,7% acreditam que o povo é trabalhador
e confiável.
Embora 63,2%
dos entrevistados nunca tenham estado no Brasil e não conheçam
ninguém que o tenha visitado, na percepção
de 37,5% o país é um lugar razoável para se
viver. Mais de 60% afirmam ter ouvido falar do Brasil pelo rádio
e pela TV.
A imagem do
Brasil em relação à preservação
da Floresta Amazônica não é boa. Quando pensam
na floresta, 24% lembram-se de flora e fauna e 21,8% citam os desmatamentos.
Na opinião de 70,4%, outros países do mundo deveriam
contribuir financeiramente para a preservação da Amazônia
e 20,1% afirmam que essa responsabilidade é exclusiva do
Brasil.
Em relação
à América Latina, o Brasil é visto como uma
economia média por 40,6% dos entrevistados, e não
a maior economia do continente, como responderam 22,2%. Além
disso, 42,2% dos entrevistados vêem o Brasil como um país
emergente, 23,9% como um país subdesenvolvido e 16,4% como
uma nação desenvolvida.
Além
de ouvir estrangeiros especificamente sobre o Brasil, os entrevistadores
da pesquisa mundial divulgada ontem pela Confederação
Nacional dos Transportes (CNT) e pelo Instituto Sensus aproveitaram
para ouvir dos estrangeiros dos 22 países e também
dos brasileiros o que pensam a respeito de seus próprios
países.
A pobreza e
o desemprego são citados por 29,8% dos estrangeiros como
os principais problemas nacionais, seguidos de crime e corrupção,
com 28,2%; problemas sociais, com 19,8%; guerra e terrorismo, com
9,7% (em 11 países, inclusive os Estados Unidos, a pesquisa
foi feita antes dos atentados de 11 de setembro ao World Trade Center,
em Nova York, e ao Pentágono); meio ambiente, com 5,8%; e
alimentação, com 4,5%.
O Brasil acompanhou
a tendência mundial sobre as principais preocupações
do povo com 46,8%, 24,5% e 17,5%, com relação à
pobreza e desemprego, ao crime e corrupção e problemas
sociais. No item guerra e terrorismo o índice no Brasil foi
de 1,8%, bem menor que os 9,7% do exterior. Os técnicos que
participaram da pesquisa ressaltam que esse item teria outra avaliação
se o levantamento tivesse sido feito depois dos atentados. No item
alimentação, o índice foi 9,3%, bem maior do
que os 4,5% do exterior. O meio ambiente não foi citado como
problema nacional no Brasil.
A pesquisa identificou
o grau de auto-estima que os entrevistados têm com seus países.
Os campeões são Austrália, Estados Unidos,
Índia e Suécia, onde mais de 90% da população
consideram seu país como bom ou ótimo para viver.
No caso dos brasileiros, o percentual é de 76,1%.
Foram ouvidas
400 pessoas por país: África do Sul, Alemanha, Argentina,
Austrália, China, Coréia do Sul, Espanha, Estados
Unidos, França, Índia, Indonésia, Inglaterra,
Israel, Japão, México, Nigéria, Portugal, Rússia,
Síria e Suécia.
(O Globo)
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Pobreza
e desemprego unem Brasil e exterior
Além
de ouvir estrangeiros especificamente sobre o Brasil, os entrevistadores
da pesquisa mundial divulgada ontem pela Confederação
Nacional dos Transportes (CNT) e pelo Instituto Sensus aproveitaram
para ouvir dos estrangeiros dos 22 países e também
dos brasileiros o que pensam a respeito de seus próprios
países.
A pobreza e
o desemprego são citados por 29,8% dos estrangeiros como
os principais problemas nacionais, seguidos de crime e corrupção,
com 28,2%; problemas sociais, com 19,8%; guerra e terrorismo, com
9,7% (em 11 países, inclusive os Estados Unidos, a pesquisa
foi feita antes dos atentados de 11 de setembro ao World Trade Center,
em Nova York, e ao Pentágono); meio ambiente, com 5,8%; e
alimentação, com 4,5%.
O Brasil acompanhou
a tendência mundial com 46,8%, 24,5% e 17,5%, com relação
a pobreza e desemprego, crime e corrupção e problemas
sociais. No item guerra e terrorismo o índice no Brasil foi
de 1,8%, bem menor que os 9,7% do exterior. Os técnicos que
participaram da pesquisa ressaltam que esse item teria outra avaliação
se o levantamento tivesse sido feito depois dos atentados. No item
alimentação, o índice foi 9,3%, bem maior do
que os 4,5% do exterior. O meio ambiente não foi citado como
problema nacional no Brasil.
"O brasileiro
condena a corrupção, mas, sem dúvida, a pobreza
o incomoda mais diretamente", disse o presidente da CNT, Clésio
Andrade.
A pesquisa identificou
o grau de auto-estima que os entrevistados têm com seus países.
Os campeões são Austrália, Estados Unidos,
Índia e Suécia, onde mais de 90% da população
consideram seu país como bom ou ótimo para viver.
No caso dos brasileiros, o percentual é de 76,1%.
O modo como
a riqueza está distribuída no mundo é negativamente
avaliado na maioria dos países: 64% dos entrevistados afirmam
que a riqueza é mal ou muito mal distribuída. No Brasil,
o percentual chegou a 81,3%.
Sobre os valores
morais que devem ser transmitidos aos filhos, a tolerância
foi o principal item citado, com 35%. No entanto, os brasileiros
optaram pela religião, com 25,3%, e pela obediência,
com 22,8%. A tolerância ficou com apenas 7%. No exterior,
religião e obediência ficaram com 14,9% e com 6,4%.
Também foram citados responsabilidade (13,6% no mundo e 18,5%
no Brasil) e boas maneiras (12,3% no mundo e 8,3% no Brasil).
Pela pesquisa
no exterior, 34,8% dos entrevistados se manifestaram contra a privatização.
No Brasil, 50,5% dizem que o Estado deveria permanecer no controle
das empresas estatais.
Outro dado importante
diz respeito à visão de brasileiros e estrangeiros
em relação à formação de blocos
econômicos: 63,4% dos entrevistados no exterior são
favoráveis e, no Brasil, o apoio é de 48%.
A manutenção
da ordem, a participação dos cidadãos nas decisões
políticas, a luta contra o aumento de preços e a liberdade
de expressão são as normas sociais consideradas mais
importantes.
De acordo com
a pesquisa,42,4% dos entrevistados estrangeiros consideram o trabalho
árduo o principal caminho para o enriquecimento e a melhoria
das condições de vida. Também mereceu destaque
a educação formal, com 29,1%. Os brasileiros acompanharam
a tendência mundial.
"A pesquisa
mostra que o brasileiro é um determinado, que acredita no
trabalho como principal fator de crescimento social e o valoriza",
comentou Andrade.
Quanto a fontes
de conflito, a pesquisa mostrou que, no Brasil, os políticos
são os principais (54,8%), seguidos pelos de classe (16%)
e pelos religiosos (15%). Para os demais países, em primeiro
lugar também vêm os conflitos políticos, mas
em seguida se destacam os sociais e os raciais.
Os técnicos
encontram dificuldades na realização da pesquisa.
O Egito impôs tantas restrições que teve que
ser substituído pela Síria. A França proíbe
a inclusão de temas relativos à imigração.
O governo chinês considera que não há desempregados
no país. Daí a margem de erro de 6% para cada nação
ouvida.
(O Globo)
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Importância
da banana é nanica
Talvez por alguma
associação à estrela da primeira metade do
século XX, Carmem Miranda, a idéia de a banana ser
o segundo produto mais exportado pelo Brasil, depois do café,
é equivocada. Na pauta de exportações há
castanha-de-caju, castanha-do-pará, laranja, melão,
goiaba, manga, maçã, mas banana sequer é citada.
Se houver alguma receita na venda desse produto para o mundo, ela
é insignificante.
Os últimos
dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior mostram que, em setembro, as vendas de
café totalizaram cerca de US$ 114 milhões. Já
foi o maior produto de exportação brasileiro, mas
hoje ocupa um modesto 5 lugar e, mesmo assim, entre os produtos
básicos.
O Brasil vendeu
US$ 235 milhões em frutas de janeiro a setembro deste ano.
Mas o forte das exportações são os aviões
da Embraer, cujas vendas foram de US$ 274 milhões só
em setembro deste ano; os automóveis (US$ 169 milhões);
a soja em grão (US$ 280 milhões); o minério
de ferro (US$ 209 milhões); carne de frango (US$ 113 milhões);
açúcar bruto (US$ 170 milhões); açúcar
refinado (US$ 122 milhões); e calçados (US$ 127 milhões).
Nos últimos
anos, com a abertura do mercado brasileiro para os produtos importados
e o aumento da competição no mercado mundial, o desafio
é vender cada vez mais produtos com maior valor agregado
e mais competitividade. Daí a mudança no perfil da
pauta de exportações brasileira.
(O Globo)
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