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Semana de 12.11.01 a 18.11.01

 

Brasil ainda é visto como país do futebol e do carnaval

O Brasil continua sendo visto pelo mundo como o país do futebol e do carnaval. Pelé é o brasileiro mais conhecido, ele foi citado por 33,9% dos entrevistados. O segundo brasileiro mais conhecido é outro jogador de futebol: Ronaldinho, da Inter de Milão, conhecido por 19,7% dos estrangeiros. Em terceiro lugar vem o tri-campeão mundial de fórmula um Ayrton Senna (11,7%), morto em 1994. O café é o produto de exportação brasileiro mais conhecido. Em segundo lugar, vem a banana, item que não tem destaque na pauta de exportações brasileira.

Um total de 36,6% dos estrangeiros disseram que futebol e esportes são as primeiras coisas que lhes vêm à cabeça quando se fala em Brasil. Para 19,4% deles é o carnaval ; para 8% a pobreza e a miséria; 7,6% responderam que é o sol, a praia e a diversão. Para 6% dos gringos, o Brasil ainda é a terra de índios e da selva. Um total de 65,8% sabe que o Brasil fica na América do Sul, mas nada menos do que 16,3% desconhecem sua localização.

A maioria dos estrangeiros - 68,2% - considera o povo brasileiro alegre e hospitaleiro e 48,7% acreditam que o povo é trabalhador e confiável. Além de ouvir estrangeiros especificamente sobre o Brasil, os entrevistadores da pesquisa mundial aproveitaram para ouvir dos estrangeiros dos 22 países e também dos brasileiros o que pensam a respeito de seus próprios países. A pobreza e o desemprego são citados por 29,8% dos estrangeiros como os principais problemas nacionais.

Leia mais

Brasil: país do carnaval, do futebol e do café

Pobreza e desemprego unem Brasil e exterior

Importância da banana é nanica

 
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Brasil: país do carnaval, do futebol e do café

O Brasil continua sendo visto no mundo como o país do futebol e do carnaval, segundo pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e pelo Instituto Sensus em 22 países de todos os continentes. Pelé é o brasileiro mais conhecido (citado por 33,9%), seguido de Ronaldinho (19,7%) e Ayrton Senna (11,7%), morto em 1994. O quarto é o presidente Fernando Henrique Cardoso, citado por 3,8% das 8.912 pessoas ouvidas. O escritor Jorge Amado, falecido recentemente, ficou em quinto lugar, lembrado por 3,6%.

Pela pesquisa mundial, feita entre 15 de agosto e 10 de outubro, o café é o produto de exportação brasileiro mais conhecido. Em segundo lugar, vem a banana, item que não tem destaque na pauta de exportações brasileira, diferentemente de automóveis e aviões, entre outros. Sobre qual a primeira coisa que lhes vêm à cabeça ao se pensar no Brasil, 36,6% dos entrevistados responderam futebol e esportes; 19,4% mencionaram o carnaval; 8%, pobreza e miséria; 7,6%, sol, praia e diversão; e 6%, índios e selva.

Do total de pessoas ouvidas, 65,8% sabem que o Brasil fica na América do Sul, mas nada menos do que 16,3% desconhecem sua localização. A maioria dos entrevistados (68,2%) considera o povo brasileiro alegre e hospitaleiro e 48,7% acreditam que o povo é trabalhador e confiável.

Embora 63,2% dos entrevistados nunca tenham estado no Brasil e não conheçam ninguém que o tenha visitado, na percepção de 37,5% o país é um lugar razoável para se viver. Mais de 60% afirmam ter ouvido falar do Brasil pelo rádio e pela TV.

A imagem do Brasil em relação à preservação da Floresta Amazônica não é boa. Quando pensam na floresta, 24% lembram-se de flora e fauna e 21,8% citam os desmatamentos. Na opinião de 70,4%, outros países do mundo deveriam contribuir financeiramente para a preservação da Amazônia e 20,1% afirmam que essa responsabilidade é exclusiva do Brasil.

Em relação à América Latina, o Brasil é visto como uma economia média por 40,6% dos entrevistados, e não a maior economia do continente, como responderam 22,2%. Além disso, 42,2% dos entrevistados vêem o Brasil como um país emergente, 23,9% como um país subdesenvolvido e 16,4% como uma nação desenvolvida.

Além de ouvir estrangeiros especificamente sobre o Brasil, os entrevistadores da pesquisa mundial divulgada ontem pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e pelo Instituto Sensus aproveitaram para ouvir dos estrangeiros dos 22 países e também dos brasileiros o que pensam a respeito de seus próprios países.

A pobreza e o desemprego são citados por 29,8% dos estrangeiros como os principais problemas nacionais, seguidos de crime e corrupção, com 28,2%; problemas sociais, com 19,8%; guerra e terrorismo, com 9,7% (em 11 países, inclusive os Estados Unidos, a pesquisa foi feita antes dos atentados de 11 de setembro ao World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono); meio ambiente, com 5,8%; e alimentação, com 4,5%.

O Brasil acompanhou a tendência mundial sobre as principais preocupações do povo com 46,8%, 24,5% e 17,5%, com relação à pobreza e desemprego, ao crime e corrupção e problemas sociais. No item guerra e terrorismo o índice no Brasil foi de 1,8%, bem menor que os 9,7% do exterior. Os técnicos que participaram da pesquisa ressaltam que esse item teria outra avaliação se o levantamento tivesse sido feito depois dos atentados. No item alimentação, o índice foi 9,3%, bem maior do que os 4,5% do exterior. O meio ambiente não foi citado como problema nacional no Brasil.

A pesquisa identificou o grau de auto-estima que os entrevistados têm com seus países. Os campeões são Austrália, Estados Unidos, Índia e Suécia, onde mais de 90% da população consideram seu país como bom ou ótimo para viver. No caso dos brasileiros, o percentual é de 76,1%.

Foram ouvidas 400 pessoas por país: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Inglaterra, Israel, Japão, México, Nigéria, Portugal, Rússia, Síria e Suécia.

(O Globo)

 
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Pobreza e desemprego unem Brasil e exterior

Além de ouvir estrangeiros especificamente sobre o Brasil, os entrevistadores da pesquisa mundial divulgada ontem pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e pelo Instituto Sensus aproveitaram para ouvir dos estrangeiros dos 22 países e também dos brasileiros o que pensam a respeito de seus próprios países.

A pobreza e o desemprego são citados por 29,8% dos estrangeiros como os principais problemas nacionais, seguidos de crime e corrupção, com 28,2%; problemas sociais, com 19,8%; guerra e terrorismo, com 9,7% (em 11 países, inclusive os Estados Unidos, a pesquisa foi feita antes dos atentados de 11 de setembro ao World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono); meio ambiente, com 5,8%; e alimentação, com 4,5%.

O Brasil acompanhou a tendência mundial com 46,8%, 24,5% e 17,5%, com relação a pobreza e desemprego, crime e corrupção e problemas sociais. No item guerra e terrorismo o índice no Brasil foi de 1,8%, bem menor que os 9,7% do exterior. Os técnicos que participaram da pesquisa ressaltam que esse item teria outra avaliação se o levantamento tivesse sido feito depois dos atentados. No item alimentação, o índice foi 9,3%, bem maior do que os 4,5% do exterior. O meio ambiente não foi citado como problema nacional no Brasil.

"O brasileiro condena a corrupção, mas, sem dúvida, a pobreza o incomoda mais diretamente", disse o presidente da CNT, Clésio Andrade.

A pesquisa identificou o grau de auto-estima que os entrevistados têm com seus países. Os campeões são Austrália, Estados Unidos, Índia e Suécia, onde mais de 90% da população consideram seu país como bom ou ótimo para viver. No caso dos brasileiros, o percentual é de 76,1%.

O modo como a riqueza está distribuída no mundo é negativamente avaliado na maioria dos países: 64% dos entrevistados afirmam que a riqueza é mal ou muito mal distribuída. No Brasil, o percentual chegou a 81,3%.

Sobre os valores morais que devem ser transmitidos aos filhos, a tolerância foi o principal item citado, com 35%. No entanto, os brasileiros optaram pela religião, com 25,3%, e pela obediência, com 22,8%. A tolerância ficou com apenas 7%. No exterior, religião e obediência ficaram com 14,9% e com 6,4%. Também foram citados responsabilidade (13,6% no mundo e 18,5% no Brasil) e boas maneiras (12,3% no mundo e 8,3% no Brasil).

Pela pesquisa no exterior, 34,8% dos entrevistados se manifestaram contra a privatização. No Brasil, 50,5% dizem que o Estado deveria permanecer no controle das empresas estatais.

Outro dado importante diz respeito à visão de brasileiros e estrangeiros em relação à formação de blocos econômicos: 63,4% dos entrevistados no exterior são favoráveis e, no Brasil, o apoio é de 48%.

A manutenção da ordem, a participação dos cidadãos nas decisões políticas, a luta contra o aumento de preços e a liberdade de expressão são as normas sociais consideradas mais importantes.

De acordo com a pesquisa,42,4% dos entrevistados estrangeiros consideram o trabalho árduo o principal caminho para o enriquecimento e a melhoria das condições de vida. Também mereceu destaque a educação formal, com 29,1%. Os brasileiros acompanharam a tendência mundial.

"A pesquisa mostra que o brasileiro é um determinado, que acredita no trabalho como principal fator de crescimento social e o valoriza", comentou Andrade.

Quanto a fontes de conflito, a pesquisa mostrou que, no Brasil, os políticos são os principais (54,8%), seguidos pelos de classe (16%) e pelos religiosos (15%). Para os demais países, em primeiro lugar também vêm os conflitos políticos, mas em seguida se destacam os sociais e os raciais.

Os técnicos encontram dificuldades na realização da pesquisa. O Egito impôs tantas restrições que teve que ser substituído pela Síria. A França proíbe a inclusão de temas relativos à imigração. O governo chinês considera que não há desempregados no país. Daí a margem de erro de 6% para cada nação ouvida.

(O Globo)

 
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Importância da banana é nanica

Talvez por alguma associação à estrela da primeira metade do século XX, Carmem Miranda, a idéia de a banana ser o segundo produto mais exportado pelo Brasil, depois do café, é equivocada. Na pauta de exportações há castanha-de-caju, castanha-do-pará, laranja, melão, goiaba, manga, maçã, mas banana sequer é citada. Se houver alguma receita na venda desse produto para o mundo, ela é insignificante.

Os últimos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que, em setembro, as vendas de café totalizaram cerca de US$ 114 milhões. Já foi o maior produto de exportação brasileiro, mas hoje ocupa um modesto 5 lugar e, mesmo assim, entre os produtos básicos.

O Brasil vendeu US$ 235 milhões em frutas de janeiro a setembro deste ano. Mas o forte das exportações são os aviões da Embraer, cujas vendas foram de US$ 274 milhões só em setembro deste ano; os automóveis (US$ 169 milhões); a soja em grão (US$ 280 milhões); o minério de ferro (US$ 209 milhões); carne de frango (US$ 113 milhões); açúcar bruto (US$ 170 milhões); açúcar refinado (US$ 122 milhões); e calçados (US$ 127 milhões).

Nos últimos anos, com a abertura do mercado brasileiro para os produtos importados e o aumento da competição no mercado mundial, o desafio é vender cada vez mais produtos com maior valor agregado e mais competitividade. Daí a mudança no perfil da pauta de exportações brasileira.

(O Globo)

 
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