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arrocho
08/09/2004
Governo gastará R$ 3,3 bi com pessoal

BRASÍLIA - O Orçamento da União para 2005 prevê um gasto de R$ 3,3 bilhões com contratação de pessoal e reestruturação de carreiras nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Esse montante é duas vezes superior ao que o governo prevê gastar no próximo ano com a recuperação de rodovias federais: R$ 1,2 bilhão.

De acordo com a previsão orçamentária encaminhada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, serão gastos R$ 955,7 milhões no preenchimento de 49.927 vagas, por pessoas concursadas ou comissionadas (cargos de confiança), nas três esferas de poder. Os R$ 2,4 bilhões restantes vão para o pagamento de parcelas previstas em etapas de implantação dos planos de carreira que estão sendo implantados no Executivo, Legislativo e Judiciário. A única exceção é a Câmara dos Deputados, que não tem previsão de gastos com reestruturação de carreiras em seus quadros.

No Legislativo, a previsão é gastar R$ 91,6 milhões com contratação de 783 servidores, dos quais 288 pela Câmara, 325 pelo Senado e 170 pelo Tribunal de Contas da União. Além disso, o Senado irá consumir outros R$ 295,4 milhões na implantação da última etapa do plano de carreiras. Já o TCU destinou R$ 24,1 milhões para dar continuidade à reestruturação salarial dos seus quadros.

O Judiciário, por sua vez, irá gastar R$ 326,2 milhões na contratação de pessoal concursado e no preenchimento de cargos de confiança. O maior número de contratações (7.043 cargos) será feito pela Justiça Federal, cujo gasto total previsto para o próximo ano será de R$ 98,3 milhões. Na segunda posição, vem a Justiça do Trabalho (6.538 cargos) com R$ 97,4 milhões. A Justiça Eleitoral também consumirá em 2005 cerca de R$ 90 milhões na contratação de 3.862 servidores. Já a Justiça do Distrito Federal e Territórios gastará R$ 2,4 milhões só para preencher 63 novos cargos. O Supremo Tribunal Federal (STF) contratará 287 servidores a um custo de R$ 12,4 milhões. Já o Superior Tribunal de Justiça (STJ) preencherá 602 vagas ao custo de R$ 23 milhões. O Superior Tribunal Militar, por sua vez, gastará R$ 2,8 milhões para contratar 65 novos servidores.

Além desses valores, o Judiciário dispõe de mais R$ 1 bilhão para dar continuidade à implantação dos planos de cargos e salários. O maior gasto previsto está na Justiça do Trabalho, que irá consumir R$ 506,9 milhões, seguido da Justiça Federal (R$ 283,6 milhões), Eleitoral (R$ 139 milhões) e Militar (R$ 6,6 milhões). Entre os tribunais superiores, o STJ é que mais terá despesas com implantação de plano de carreira (R$ 37,5 milhões). O STF gastará R$ 15,8 milhões. O Ministério Público da União também terá R$ 42 milhões para reestruturação do seu plano de carreira.

O Executivo destinou um total de R$ 439,8 milhões para provimento de cargos e funções vagos em ministérios, órgãos vinculados, autarquias e estatais. O maior número de contratações se dará nas áreas de Seguridade Social, Educação e Esportes (13.911 vagas). Nas demais a distribuição será a seguinte: Defesa e Segurança Pública (3.584 vagas); Cultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia (3.055); Regulação de Mercado, dos Serviços Públicos e do Sistema Financeiro (2.600); Indústria e Comércio, Infra-estrutura, Agricultura e Reforma Agrária (1.458); Gestão e Diplomacia (1.232); Auditoria e Fiscalização (1.090) e Jurídica (989).

Além das contratações, o Executivo destinou R$ 436,4 milhões para implantação de planos de carreira para servidores das agências reguladoras de Vigilância Sanitária (ANS) e Águas (ANA).

As informações são do Jornal do Brasil.

   
 
 
 

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