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financiamento
09/03/2004
Pesquisa compara planos dos bancos para a casa própria

Quem está pensando em financiar a casa própria tem de pesquisar muito e comparar em detalhes os planos oferecidos pelos bancos. A orientação é da Pro Teste, entidade de defesa do consumidor que, num estudo com 10 grandes bancos, detectou que mesmo no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros tabelados (TR mais 12% ao ano), há diferenças tanto no atendimento como em custos embutidos nas operações, como seguros e taxas.

“Uma das principais conclusões do nosso levantamento é que apesar do juro-padrão no SFH, há diferenças em prazos, percentuais de financiamento, mas principalmente em encargos e serviços agregados aos crédito. Sobretudo nos seguros de vida e do imóvel”, afirma o economista da Pro Teste, Leonardo Diz. Ele destacou que na maioria das instituições o atendimento ao consumidor ainda é deficiente, sobretudo nas agências.


Venda casada
Segundo o economista, para elaborar o estudo, a Pro Teste fez consultas pela internet e por telefone, enviou questionários às instituições e foi também às agências dos 10 bancos. A “venda casada” de seguros e a diferença no seu custo foram problemas que mais chamaram a atenção. “Todas as instituições exigem a contratação obrigatória de um seguro predial (DFI – Danos Físicos do Imóvel). E de um seguro de vida para o proponente (MIP – Morte ou Invalidez Permanente), como forma de se prevenir de imprevistos como a morte do mutuário”, explica. “Mas não há opção de escolha de seguradora, o que é direito do consumidor. Muitas vezes o valor do seguro é embutido na prestação e o consumidor não sabe. É o que se chama venda casada. O consumidor não deve aceitá-la”, explica o técnico.

Ele cita como exemplo um financiamento de R$ 36 mil (imóvel de R$ 60 mil), para uma pessoa de 30 anos. “Nesse caso, o seguro de vida mais barato era o do Itaú, de R$ 3,42 por mês; o mais caro do HSBC, de R$ 27 por mês (diferença de 690%)”, destaca.

Antes de liberar o crédito, diz ele, os bancos cobram também uma taxa de avaliação do imóvel. Ela variou de R$ 280 (Banco Real) a R$ 500 (Santander/Banespa). A taxa de avaliação do imóvel é devolvida se o interessado não se enquadrar. A Pro Teste defende que essa devolução seja feita com correção, pois muitas vezes a avaliação demora. Procurada pelo DIÁRIO, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que representa os bancos, não comentou o levantamento.



As informações são do Diário de São Paulo.

   
 
 
 

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