promessa
10/12/2007

Fábrica de Cultura começa em 2008 nos CEUs

Heitor Augusto

As Fábricas de Cultura, centros que vão abrigar cursos de literatura, música, circo, teatro, literatura e dança, começam a funcionar em janeiro de 2008. Inicialmente, as aulas serão ministradas em CEUs (Centros Educacionais Unificados) de nove regiões da cidade.

A partir de março do próximo ano serão construídas três sedes das Fábricas (Brasilândia, zona oeste; Cidade Tiradentes, zona leste; Vila Nova Cachoeirinha, zona norte), que vão receber as atividades inicialmente realizadas nos CEUs. A previsão é concluir as obras até o fim de 2008. Espera-se oferecer 70 mil vagas para um público de 5 a 19 anos.

Os espaços terão bibliotecas, salas de aula e teatros. Serão duas linhas de atuação: uma programação com cursos ligados às artes, disponíveis para as crianças. A outra frente é um curso de 10 meses com um conteúdo específico (música, teatro, dança), mas com foco em jovens de 14 a 19 anos.

Segundo o secretário do Estado de Cultura, João Sayad, há o desejo de construir outras seis Fábricas de Cultura, mas não existe previsão para o início das obras. “Não há recursos orçamentários suficientes”, afirma. Apesar disso, Sayad é otimista: “O sucesso da primeira fase vai convencer o governo a construir as outras seis Fábricas.” A primeira fase será custeada com $ 20milhões financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e $ 10 milhões do Tesouro.

Peça itinerante será carro-chefe
O pontapé inicial do Fábrica de Cultura será dado dia 15 deste mês com a apresentação do espetáculo “Pedrinho”, adaptação de “Petruska”, do compositor russo Igor Stravinsky. 125 jovens, de 14 a 19 anos, vão se apresentar no CEU Brasilândia.

Durante o próximo ano, a peça vai ser exibida em nove CEUs: Jaçanã, Vila Nova Cachoeirinha (zona norte); Jardim São Luís, Capão Redondo (zona sul); Brasilândia (zona oeste), Sapopemba, Vila Curuçá, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista (zona leste).

O espetáculo será remontado pelos jovens integrante das Fábricas, acrescentando elementos da cultura local e adaptando a linguagem.

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