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trilha de vida
14/04/2005
Projeto incentiva preservação ambiental

LONDRINA (PR) - Pouco desperdício, menos lixo e mais criatividade. É com esse objetivo que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), juntamente com os parceiros Empresa Agrícola de extensão Rural (Emater) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) criaram o projeto "Trilha da Vida", pretende trabalhar a conscientização das pessoas sobre a importância do meio ambiente.

Para isso, a Sema construiu, na 45ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina que termina no próximo dia 17, uma trilha que privilegia a natureza. Revestida com pedras e pedaços de madeira e uma escada de acesso feita com troncos de pino, quem passar pelo local, encontra diversas espécies de árvores nativas e frutíferas.

Para as crianças que visitarem a trilha, cartazes ilustram o trajeto: desenhos de animais suplicando para que cuidem de seu habitat e a reprodução de um pedaço urbano, para ser mais específico, na área central, constituído apenas de prédios, com um espaço físico muito pequeno entre eles e quase sem árvores. "Além da gente contar com pouco sol, as construtoras não respeitam a questão do espaço entre as construções", reclama Rosa Riskalla, assessora de Educação Ambiental e militante do Partido Verde (PV).

Ao final da trilha, uma casa chama a atenção porque em sua arquitetura os componentes são de produtos reaproveitados. A telha, por exemplo, é fabricada com caixas de leite; a parede com resíduos de papelão e alguns móveis são de papelão também; outros são produzidos com pés de café e de bananeira que quando chegam numa idade avançada são cortados. Algumas ferraduras foram pintadas e coladas numa madeira para enfeitar a casa. "É possível refazer com qualidade, beleza e praticidade", ressalta a ambientalista.

O reflorestamento é prioridade também para a ambientalista que na semana passada sobrevoou o Estado do Pará e acabou não gostando do que viu. "O Pará não tem "entorno" verde. Cada vez que se aproximava mais do sul do desse Estado, a área mais devastada do país, a ferida fica maior", lamenta.

Rosa criticou a prática das queimadas já que essas empobrecem o solo. "São modelos antigos que usam na agricultura. A política dos governos do sul era de derrubadas. Eles incentivavam [o desmatamento] financeiramente", desabafa.

De acordo com Rosa, outro fator preocupante é o dos lixões que estão cada vez mais saturados. Para tentar resolver essa questão, o governo estadual lançou o Projeto "Desperdício Zero". Alguns objetos como garrafas plásticas, vidro, latas, elementos orgânicos e papel estão expostos na feira no Parque Governador Ney Braga, para explicar o procedimento de separação do lixo. Um recinto com um manequim retrata o tempo que levamos e a quantidade de lixo que produzimos.

O Paraná tem 399 municípios e, segundo Rosa, 80 deles já aderiram ao trabalho de extinção dos lixões a céu aberto, transformando-os em aterro controlado. "O lixo tem dono. O município é responsável por ele, mas nós devemos nos conscientizar e ajudar na separação, para que o projeto se torne uma grande realidade", incentiva.

CRISTIANO SILVA
do jornal laboratório Comtexto

   
 
 
 

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