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aumento de taxas
17/01/2005
Palocci indica alta de juros e cita Churchill para defender metas

O ministro Antonio Palocci (Fazenda) indicou que a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) deve sofrer nova alta neste mês.

Em entrevista ao "Canal Livre", da TV Bandeirantes, que foi ao ar ontem às 23h30, Palocci disse que "as últimas atas indicam que continua a preocupação do Banco Central com as pressões inflacionárias".

Questionado se isso significava que os juros subiriam na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que acontece nesta quarta-feira, Palocci foi evasivo, disse que não fazia parte do comitê e que, por isso, não poderia responder a pergunta.

Para o mercado, o Copom deve elevar os juros em 0,5 ponto percentual, para 18,25% ao ano, na reunião desta semana.

Churchill
Palocci também citou o ex-primeiro-ministro da Inglaterra Winston Churchill para defender o bastante criticado sistema de metas de inflação.

"Assim como disse o Churchill sobre a democracia, [eu digo que] o sistema de metas de inflação é duro, cheio de defeitos, mas ainda é o melhor sistema que existe", afirmou.

Na semana passado, até mesmo o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) atacou as metas de inflação. Segundo ele, não adianta elevar os juros para combater preços administrados, que são a principal causa da inflação no país.

Palocci respondeu sem polemizar: "Não vejo má-fé em críticas, as pessoas querem mais investimentos e têm razão nisso".

Ele, no entanto, descartou mudanças no sistema de metas. Além disso, garantiu que não haverá alteração no regime de câmbio flutuante em um momento em que críticos começam a cobrar do governo uma intervenção no mercado para elevar a cotação do dólar.

Por último, Palocci também afirmou que não haverá mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal apesar das pressões de Estados e municípios endividados. Para ele, o regime fiscal brasileiro foi um pilar fundamental que sustentou a retomada do crescimento da economia brasileira e, por isso, não pode mudar.

As informações são da Folha Online.

   
 
 
 

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