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memória
17/05/2004
"Primeiro emprego" era farto

Muitos profissionais que se aposentam hoje adquiriram boa parte de seus bens nos tempos de bonança da economia. A casa própria financiada pelo BNH (Banco Nacional da Habitação) era um marco dessa conquista.

"Comecei a trabalhar em janeiro de 1972. No meio do ano dei entrada em um apartamento pelo BNH para pagar em 15 anos, a juros muito baixos. A prestação não chegava a 20% do meu salário", conta Mário Antonio Siqueira, 57, formando da primeira turma de computação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Saiu da faculdade com seis propostas de emprego. "A IBM foi selecionar os alunos na própria escola. Trabalhei lá até 1996, quando aderi a um programa de demissão voluntária", diz Siqueira, hoje dono de uma consultoria.

Até quem se formou antes de o "milagre econômico" começar aproveitou o crescimento. Kamal Mattar, 75, tornou-se engenheiro oito anos antes. Mas, graças à expansão frenética da economia nos anos 70, conseguiu formar o que ele chama hoje de "pecúlio razoável".

Engenheiro civil, hoje presidente da AEP (Associação dos Engenheiros Politécnicos), Mattar recebeu o diploma em 1955. Ele lembra que, mal havia terminado o curso, numa terça-feira, já tinha propostas de emprego. "Uma para começar já na segunda-feira."

Encontrar emprego como engenheiro, diz, não era difícil.

 

As informações são da Folha de S.Paulo.

   
 
 
 

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