João
Batista Jr.
Foi sancionada hoje (22/05) pelo prefeito de Gilberto Kassab
(DEM) a lei 14.406 que cria o Museu do Patrimônio Imaterial
de São Paulo. Elaborado pelo vereador Chico Macena
(PT), o projeto nasce para registrar os eventos tipicamente
paulistanos para documentar e incentivar manifestações
e costumes que formam a identidade da cidade.
“A idéia é criar um registro do patrimônio
imaterial, que são os eventos que fazem parte da história
da cidade, mas que não têm nenhum registro”,
explica Macena. O projeto do vereador teve como inspiração
o “Programa Nacional do Patrimônio Imaterial”,
implantado em 2004 pelo Ministério da Cultura.
Macena acredita que a lei é uma vitória para
os artistas e produtores que tiverem seus eventos tipificados,
“uma vez que poderão usar como um critério
na hora de receber algum incentivo”.
Os eventos poderão ser registrados depois de avaliados
pela prefeitura quanto à sua relevância e durabilidade.
“A festa de São Genaro, as bordadeiras do Pari
e a celebração de rua promovida pelos lituanos
na Vila Zelina” são alguns dos exemplos citados
pelo vereador como possíveis patrimônios imateriais.
Cada manifestação receberá o título
por 10 anos, quando então será reavaliada. Os
dados serão arquivados como forma de registrar o acervo
cultural e as transições da cidade de São
Paulo. O Museu do Patrimônio Imaterial tem chances de
ser instalado na futura Praça
das Artes, no centro de São Paulo.
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