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SAÚDE
26/08/2004
Campanha de vacinação tenta recuperar confiança dos pais

O Ministério da Saúde deve finalizar em 30 dias um estudo para saber por que 120 crianças em todo o país tiveram reações como choque anafilático e urticária após o uso da vacina contra sarampo, rubéola e caxumba (tríplice viral). O lote da vacina que apresentou o problema, de acordo com o Ministério da Saúde, foi recolhido e trocado pelo de outros fabricantes.

Em todo o país, foram registrados cinco casos de choque anafilático e 115 de urticária. O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que é natural o surgimento de reações nas crianças devido a aplicação da vacina. Segundo ele, o ministério considerou que o número de ocorrências registradas no primeiro dia da vacinação foi maior do que o esperado e se relacionava com uma das três vacinas tríplice viral que estavam sendo utilizadas.

Barbosa afirmou que não há motivos que justifiquem o fato de os pais deixarem de vacinar seus filhos. Segundo ele, mesmo as crianças que apresentaram reações à vacina estão imunizadas contra o sarampo, rubéola e caxumba. O secretário informou ainda que todas as crianças que apresentaram algum tipo de reação à vacina não sofreram seqüelas e passam bem.

"Que os pais não tenham dúvida de que a vacina é um produto absolutamente seguro. Lógico que, como qualquer remédio ou vacina, podem ocorrer reações adversas, mas elas são de gravidade incomparavelmente menor do que não vacinar e correr o risco de uma nova epidemia de sarampo", ressaltou.

A última epidemia de sarampo no país ocorreu em 1997. Na época, a doença causou 57 mil casos graves e 61 mortes.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 7,6 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinas contra a pólio no último sábado - primeiro dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo. Este resultado representa 44,92% da cobertura. Quanto ao sarampo, foram vacinadas 5,4 milhões de crianças entre 1 e 4 anos de idade, o que corresponde a 39,4% da meta. A campanha termina no dia 3 de setembro e a meta é imunizar mais de 17 milhões de crianças contra a pólio e 13,7 milhões contra o sarampo. O investimento do governo na campanha é de R$ 103,5 milhões.


EDNA SIMÃO
do Jornal do Brasil

   
 
 
 

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