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ECONOMIA
28/02/2005
Mercado volta a reduzir a estimativa para a inflação de 2005

RIO DE JANEIRO (RJ) - Pela terceira semana seguida, o mercado reduziu a estimativa de inflação para 2005. Pesquisa semanal realizada pelo Banco Central (BC) com cerca de cem instituições financeiras indica que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado no sistema de metas de inflação do governo, deve fechar o ano em 5,68%, contra estimativa de 5,70% da semana anterior. Mesmo com a queda, a inflação ainda ficaria acima da meta do Banco Central, de 5,1%.

A resistência da expectativa de inflação acima do objetivo do BC é um dos motivos para o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa básica de juros da economia, a Selic.

Para 2006, a estimativa de inflação dos economistas das instituições ouvidas pelo BC foi mantida em 5%. O mercado também reduziu a previsão do IPCA de fevereiro, que passou de 0,60% para 0,57%. Já para o mês de março, a mediana das expectativas sofreu uma pequena elevação, passando de 0,44% para 0,45%.

O mercado estima ainda que a inflação para os próximos 12 meses deve ficar em 5,52%, ligeiramente acima da estimativa da semana anterior, que era de 5,55%.

Também foi mantida a estimativa para a taxa Selic de 2005 em 17%, assim como a de 2006, que permaneceu em 15%. Depois de o Comitê de Política Econômica do BC (Copom) ter elevado a taxa básica para 18,75% ao ano em fevereiro, a mediana das expectativas para março se manteve em 19%. Ou seja, o mercado espera uma elevação de 0,25 ponto percentual na reunião do Copom de março.

A pesquisa do BC indica ainda que os analistas dos bancos mantêm, há cinco semanas, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas pelo país) neste ano. A mediana das expectativas é de 3,70%. Para o próximo ano, no entanto, a previsão subiu de 3,70% para 3,85%.A previsão para o saldo da balança comercial brasileira foi elevada para US$ 27 bilhões, contra US$ 26,5 bilhões da semana anterior. Para 2006, no entanto, houve redução, com a mediana das expectativas passando de US$ 25 bilhões para US$ 24 bilhões.


As informações são da Globo Online.

   
 
 
 

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