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violência
26/03/2004

Número de assassinatos na capital caiu 8,51% em 2003

SÃO PAULO - Dados do Instituto São Paulo Contra a Violência, baseados em informações da Secretaria de Segurança Pública e do IBGE, revelam que os índices de homicídios e roubos e furtos de veículos estão em queda na capital paulista. No ano passado, ocorreram 39,97 assassinatos (- 8,51%) para cada cem mil habitantes na cidade, contra 43,69 em 2002. Os roubos e furtos de veículos caíram 4,2% no período, diminuindo de 908 para 869 casos por cem mil habitantes.

Mas a ocorrência de roubos e furtos aumentou na cidade. Os furtos aumentaram 12,34% de 2002 para 2003, com 1.336 furtos para cem mil habitantes. Os roubos - quando o ladrão pratica o crime armado - cresceram 8,95%, com o registro de 1.240 casos por cem mil habitantes.

Segundo o secretário-executivo do instituto, Paulo de Mesquita Neto, as quedas dos índices de homicídio e de roubo e furto de veículo foram um sinal positivo, mas ainda não suficiente para afirmar que houve uma reversão da tendência de crescimento da violência registrada na década de 1990.

Mas a redução dos assassinatos na capital paulista foi menor do que em outras das 38 cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo. Na soma destes 38 municípios, o índice de homicídios dolosos caiu 10,74% entre 2002 e 2003, baixando de 42,73 para 38,14 casos por cem mil habitantes.

Para o Instituto São Paulo contra a Violência, o aumento de furtos e roubos na capital não pode ser avaliado apenas como uma maior ocorrência deste tipo de crime. Para a entidade, pode significar também o crescimento das notificações pelas vítimas para a polícia ou, ainda, o crescimento do registro pela polícia.

Não há estudos que expliquem a redução do número de homicídios e de roubos e furtos de veículos na cidade de São Paulo e em outros municípios da região, mas quatro fatores que podem ter contribuído para este resultado. Entre eles, estão a atuação da polícia voltada para o combate destes crimes, uma maior participação da sociedade civil na discussão de assuntos de segurança pública e a comunicação de denúncias e ocorrências criminais para a polícia, pelo Disque-Denúncia.

Outra medida importante, segundo a entidade, é a participação maior dos prefeitos, que no início de 2001 criaram o Fórum Metropolitano de Segurança Pública.



ROBERTO SAMORA
do Globo Online

 
 
 

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